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Tremor 2025. Música, arte e comunidade nos Açores

O festival regressa a São Miguel, nos Açores, entre os dias 8 e 12 de abril, com um programa ambicioso. A edição deste ano aposta em novas experiências imersivas, residências artísticas e um cartaz com 60 artistas, além de iniciativas que promovem a inclusão e a cultura local.

Foto: DR
Ontem às 11:37 | Safiya Ayoob

O Tremor 2025 está oficialmente apresentado e pretende transformar a ilha de São Miguel num epicentro de descoberta musical, criação colaborativa e ligação comunitária entre os dias 8 e 12 de abril. Mantendo a identidade experimental e inovadora, o festival volta a explorar novos caminhos artísticos e a consolidar parcerias com a comunidade açoriana, num programa repleto de concertos, residências, performances e experiências.

O festival apresenta uma programação ambiciosa, composta por 60 artistas e coletivos artísticos, dos quais 22 residem nos Açores, reforçando a aposta na produção local. O festival inclui ainda 12 caminhadas performativas, organizadas no âmbito do Tremor Todo-o-Terreno, na qual a música e a paisagem natural da ilha se fundem de forma inovadora. Além disso, quatro concertos surpresa serão realizados em locais icónicos de São Miguel, havendo aqui um fator inesperado. Uma das grandes novidades deste ano é a secção Arrepio, que traz performances e site-specific desenvolvidas pelo coletivo berlinense 33, explorando novas abordagens artísticas em espaços não convencionais.

Além da programação musical, o Tremor 2025 dá também espaço à reflexão e ao diálogo através do Ponto de Escuta, um ciclo de conversas que reúne artistas e investigadores para discutir os temas presentes nas suas criações. O evento, que acontece no NEAT Hotel Avenida, destaca projetos como Som Sim Zero, Rádio Vaivém, Projeto Carcaça (Coletivo Febre + Arquiteto Paulo Vieitas), Escola de Música de Rabo de Peixe e Filhos do Vento.

A edição deste ano reforça a vertente interdisciplinar com a exposição Ponto de Partida, organizada em parceria com o Centro Cultural da Caloura. Patente entre os dias 5 e 30 de abril, a mostra propõe uma viagem pelas memórias e influências que moldam a criação artística, num diálogo entre passado e presente. O Mini-Tremor powered by AC Cymbron, programação dedicada às famílias e crianças, expande-se este ano até à Lagoa. No dia 12 de abril, o Convento de Santo António recebe criações do coletivo WeTumTum, proporcionando um espaço de experimentação musical gratuito, com preferência para portadores de bilhetes do festival.

O compromisso com a diversidade e segurança do evento mantém-se uma prioridade, dando continuidade à parceria com a APF/Amar a Diversidade. A edição de 2025 inclui um espaço de informação e acompanhamento, uma zona de mediação para conflitos decorrentes de assédio ou importunação, um canal de denúncias, um Código de Conduta e um Protocolo de Segurança, além de formação especializada para a equipa do festival.

Na esfera gastronómica, o festival mantém a parceria com a Vid’Açor, promovendo iniciativas como Na Nossa Mesa e a Cozinha Comunitária, que convidam o público a explorar a riqueza da culinária açoriana.

Os passes gerais para o Tremor 2025 já estão esgotados, mas ainda é possível adquirir Passes de Fim de Semana, ao preço de 45. Estes bilhetes garantem o acesso aos espetáculos dos dias 11 e 12 de abril, que terão lugar no Coliseu Micaelense e nas Portas do Mar.

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