O mistério dos milhões de dólares de Al Capone ainda desaparecidos
Segundo a sobrinha-neta de um dos gangsters mais famosos do mundo, Capone escondeu a sua fortuna antes da prisão e nunca mais se soube do dinheiro. A história é retratada no novo filme de Josh Trank, com Tom Hardy.
Antes de completar 30 anos, Al Capone ganhava cerca de 100 milhões de dólares por ano — se se comparar o valor na década de 1930 ao dos dias de hoje e ajustá-lo à inflação seria o equivalente a quase mil milhões de euros. O mais infame gangster dos Estados Unidos da América (e não só) usava os seus rendimentos à altura, comprando joias extravagantes, encomendando fatos de seda sob medida e oferecendo jantares com muito champanhe vintage na sua mansão à beira-mar em Miami Beach.
Capone não punha a fortuna no banco nem investia os seus dólares, pois obviamente estes poderiam ser confiscados pelo governo. Portanto, quando foi condenado a 11 anos de prisão por evasão fiscal, em 1931, precisava de encontrar um esconderijo para as muitas notas. Segundo a sobrinha-neta do chefe da máfia, Deirdre Marie Capone, Al teria escondido centenas de milhões de dólares. O problema é que Capone teve demência precoce e, quando saiu em liberdade, já estava tão debilitado que não se lembrava do seu irmão e parceiro de negócios Ralph, avô de Deirdre, e muito menos do paradeiro da sua astronómica quantia de dinheiro.
É essa fase da vida do criminoso que nos dá a conhecer o realizador Josh Trank, no novo filme Capone, e que Deirdre conta no seu livro Uncle Al Capone —The Untold Story From Inside His Family, lançado em 2011. "O teu tio Al tinha uma quantia incrível de dinheiro, dinheiro que ele não podia colocar numa conta bancária ou investir abertamente. Ele não confiava no mercado de ações; ele considerava-o um 'jogo'", escreve, contando o que seu avô Ralph lhe disse: "Ele não confiava em ninguém o suficiente, nem em mim, para ajudar a cuidar do dinheiro. Então, uma das principais coisas que ele fez foi comprar cofres em todo o país e em Cuba, usando nomes fictícios."
Se Al Capone de facto pôs sua fortuna nesses cofres, em determinado momento, devido a sua memória ter-se desintegrado na prisão, esqueceu-se delas e nalguma altura não terá realizado os pagamentos das respetivas prestações. Sem o contacto dos proprietários durante um período de tempo, as caixas são abertas — e quem o fez deve ter tido uma ótima surpresa.
Deirdre afirmou à revista Vanity Fair que, aos 80 anos, já não se importa com a fortuna que nunca foi encontrada e que deseja apenas limpar o nome da família para a geração mais nova e a seguinte. Também diz que não foi contactada pela equipa do novo filme sobre o seu tio-avô. "Ele ensinou-me a nadar. Ele ensinou-me a andar de bicicleta. Ele ensinou-me a cozinhar spaghetti", partilhou com a revista a fim de mostrar o lado mais humano de Al Capone.
"Como é viver numa prisão britânica? Eu sei. Estive numa durante cinco anos."
O realizador de documentários Chris Atkins nunca pensara muito na prisão. Um dia, envolveu-se num esquema ilegal para financiar um filme – e foi considerado culpado de fraude. O seu novo lar iria ser a HMP Wandsworth, uma das maiores e mais disfuncionais prisões do Reino Unido.
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