Tradição e modernidade

Se algum dia ousámos pensar em moda e desporto como sendo mundos opostos, a prova de que estes se podem cruzar de forma graciosa é a ligação que a relojoeira suíça Rolex, sediada em Genebra, tem ao ténis. A relação da Rolex com o desporto começa, aliás, na génese da marca, que surge em 1908 pelas mãos do alemão Hans Wilsdorf. Em pleno início do século XX, a evolução estética desta marca de relojoaria foi influenciada pelas rápidas mudanças que percorriam a sociedade neste período. Numa era em que os relógios de pulso ainda eram considerados delicadas peças ornamentais, Wilsdorf quis criar um relógio de pulso que fosse robusto, preciso e duradouro, adaptado a um estilo de vida cada vez mais ativo e desportivo. Depois de ter sido pioneira na busca pela excelência e precisão nos relógios de pulso, a Rolex inventou em 1926 o primeiro relógio de pulso à prova de água do mundo, o Oyster, graças a uma caixa equipada com um engenhoso sistema patenteado (que consistia numa luneta aparafusada, tampa traseira e coroa de rosca). Para provar a eficácia deste modelo inovador para a época, Hans Wilsdorf equipou com um Oyster a jovem nadadora britânica Mercedes Gleitze, quando ela um ano mais tarde atravessou a nado o Canal da Mancha, em 1927. O relógio da Rolex emergiu, após mais de dez horas dentro de água, em perfeito estado de funcionamento e Gleitze tornou-se, efetivamente, na primeira embaixadora Rolex do mundo do desporto.

A tradição que liga a Rolex ao ténis começou em 1978, quando a marca se associou ao Wimbledon, o torneio mais antigo e respeitado da modalidade, tornando-se no relógio oficial do evento. Desde esse momento, na história da marca há muitas referências ao ténis, sendo que os relógios Rolex têm, ao longo dos anos, brilhado em torneios memoráveis como o Grand Slam ou o Roland-Garros, como verdadeiros amuletos da sorte (a par de um estilo icónico) nos pulsos de talentosos tenistas. Dos quatro torneios Grand Slam – o Australian Open, Roland-Garros, Wimbledon e o US Open – a Rolex acompanha de forma entusiástica a história do ténis há mais de 40 anos, durante os quais construiu um vasto legado de apoio à excelência, contribuindo para manter as tradições desta modalidade. Entre os embaixadores mais reputados da Rolex está o suíço Roger Federer, considerado um dos desportistas mais exímios da sua geração. Mas há muitas outras lendas da modalidade que fazem parte da família Rolex, incluindo Li Na (China), Ana Ivanovic (Sérvia), Rod Laver (Austrália), Björn Borg (Suécia) ou Jim Courier (Estados Unidos).

Em Portugal, a ligação da Rolex ao ténis é evidenciada no mais importante torneio português. Na última edição do torneio Millennium Estoril Open, o mais proeminente na modalidade em Portugal, a Rolex foi, pelo segundo ano consecutivo relógio oficial do evento. O torneio, que se realizou entre 27 de abril e 5 de maio, recebeu a presença do talentoso tenista grego Stefanos Tsitsipas, o mais recente embaixador Rolex no ténis que este ano, com 20 anos, chegou às meias-finais do Australian Open.

Paralelamente ao mundo da relojoaria de luxo, há mais de um século que a Rolex se alia às esferas das artes, do desporto, da investigação, do espírito empreendedor e do meio ambiente, através de um amplo leque de atividades de patrocínio e programas filantrópicos. No desporto, em que cada minuto é precioso e decisivo, o segredo está na precisão. E se o estilo for um plus, melhor ainda. A Rolex tem ambos (precisão e estilo) e é assente em qualidades de luxo como estas que continua a escrever a sua história, de forma tão gloriosa como uma jogada bem certeira.