O melhor (novo) relógio de mergulho
Um calibre feito ‘in house’ completamente novo, um preço ultracompetitivo e um mostrador hipnótico são argumentos de peso a favor do novo Oris Aquis Date Calibre 400.
Até para os discretos padrões helvéticos é sabido que as gentes de Hölstein não gostam muito de ostentação. "As coisas têm de fazer sentido", diz o lema da Oris, marca relojoeira que nasceu nesta vila suíça há mais de 100 anos. E foi certamente com essa ideia em mente que decidiram estrear um novo movimento automático, o primeiro desenvolvido internamente pela empresa, num relógio perfeitamente comum. Nada de edições limitadas ou outras mais luxuosas e caras, apenas um modelo, em aço, dentro da mais bem-sucedida das suas coleções, a Aquis. Tudo porque "assim faz mais sentido" …
Um movimento criado "em casa", ou seja, feito e desenvolvido pela própria equipa de relojoeiros, não é um pequeno pormenor. Este, por exemplo, demorou cinco anos a concluir e representou um investimento enorme em R&D, sobretudo para uma casa que se mantém orgulhosamente independente, sem acesso a sinergias de grupo ou a um par de bolsos fundos. Mas o risco e o investimento geralmente compensam, já que o feito é encarado como uma espécie de emblema de legitimidade e exclusividade relojoeira, muito valorizado por colecionadores e entusiastas, que não se importam de pagar um preço mais alto por um produto premium.
Ora no caso do Aquis Calibre 400 apenas com um olhar mais atento se percebem as diferenças para o Aquis comum. Detalhes como uma nova janela para a data e a troca de cores no disco (números brancos em fundo preto) que melhorou a legibilidade. Fundo da caixa com um vidro em safira maior, para revelar ao máximo o novo movimento — podem não gostar da ostentação, mas estão naturalmente orgulhosos do feito. Já o mostrador fumado, em degradé da periferia para o centro, está mais em linha com o que a marca tem feito, mas é também o melhor exemplo desse gradiante de cor, que evolui ao longo do dia consoante as incidências de luz, num bailado de tons quase hipnótico. No mostrador, também, um número e uma letra novos: 5 days. Essa é a duração da reserva de marcha deste novo calibre, bastante mais do que o comum na indústria, que fica geralmente abaixo das 48 horas. Aqui são 120 horas, o que significa que o pode largar no domingo, e recuperar na sexta, que ainda estará a funcionar!
Foi uma das conquistas deste movimento, juntamente com o nível de antimagnetismo e o intervalo entre revisões e garantia. O antimagnetismo é importante pois vivemos rodeados de aparelhos magnéticos (telemóveis e computadores são dois bons exemplos, mas há muitos mais) que podem afetar gravemente o desempenho do mecanismo. Ora um relógio é considerado antimagnético se sofrer um desvio menor do que 30 segundos por dia ao ser exposto a uma influência de 200 gauss. Este Oris consegue menos de 10 segundos com 2250 gauss. Um terço do desvio permitido com uma força 11 vezes superior. E como também conseguiram diminuir o atrito no funcionamento conseguem oferecer um intervalo entre revisões de 10 anos - e estender a garantia do relógio a um tempo igual. Imaginem se o vosso automóvel trabalhasse 24 horas por dia, todo o santo dia, mas só precisasse de ir à revisão a cada dez anos! São valores impressionantes e, mais uma vez, acima do standard na indústria.
Naturalmente, o Aquis 400 vem com um preço mais elevado, 3000 euros, por oposição aos 2000 de um Aquis Data sem este calibre, mas provavelmente nada que impeça muitos entusiastas de abraçar antes este novo modelo porque "faz muito mais sentido".
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