Se usar máscara está a salvar vidas. Quer saber quantas?
Dois estudantes de doutoramento na Polónia criaram uma calculadora capaz de lhe indicar quantas pessoas consegue proteger com o uso da sua máscara. Não acredita? Leia por si.
A singela calculadora de bolso ou mesmo as calculadoras gráficas mais sofisticadas não são, nem de perto nem de longe, tão entusiasmantes como as calculadoras digitais disponíveis atualmente na internet.
No site Omni Calculator, por exemplo, há umas quantas: mais de 1000 para ter uma noção. E fazem muito mais do servir a matemática ou a física, cobrindo temas como a saúde, o desporto, a ecologia, a comida ou mesmo os aspetos mais mundanos da vida.
A propósito do cenário pandémico que vivemos, o site desenvolveu uma calculadora que mede a eficácia da sua máscara, no que toca aos contágios evitados e vidas poupadas. O melhor de tudo? É gratuita e está ao dispor de todos, tudo isto graças à visão inovadora de dois estudantes.
Dominik Czernia, do Instituto de Física Nuclear de Cracóvia, e Joanna Michalowska, da Universidade de Ciências Médicas de Poznan, ambas na Polónia, decidiram colocar a sua relação de amizade e trabalho ao dispor do mundo. Os dois cientistas juntaram-se para criar esta nova calculadora, que concretiza em números reais as consequências do uso (ou não) da máscara.A ideia partiu do pressuposto de que ainda existe uma considerável percentagem da população que nega as vantagens cientificamente provadas do uso de máscara, já para não falar do vírus em si.
Desta forma, se alguém decidir deliberadamente não usar máscara, esta calculadora mostra quantas pessoas podem morrer em consequência disso. Mas também o contrário, ou seja, quantas pessoas se poderá salvar de acordo com o tipo de máscara que esteja a usar.
Czernia e Michalowska basearam-se em estudos já realizados sobre a covid-19 para criar este serviço digital. Para descobrir a verdade em números, no site, cada utilizador terá de responder a algumas questões como por exemplo: se usa ou não máscara corretamente; que tipo de máscara usa (pelo que as opções cobrem tanto as comunitárias, nos seus variados tecidos, as cirúrgicas e até os respiradores); qual o número de reprodução inicial R0 - termo matemático que explica o nível de contágio de uma doença (um R0 de 10, por exemplo, significa que em média cada pessoa espalha a doença a outras 10 pessoas, se não forem aplicadas restrições como o confinamento ou uso de máscara). Em Portugal este número estava nos 0,96 em finais de fevereiro, por exemplo.
No final, os resultados são claros e mostrarão o número de pessoas que se está a proteger de uma infeção e, consequentemente quantas vidas se está a salvar, tendo em conta a taxa de mortalidade da covid-19.
A calculadora indica ainda para quanto ajudou a baixar R0, considerando que para parar a pandemia – vacinas à parte – é necessário que este valor seja menor do que um.
O novo acessório anti-covid para 2021
Trata-se de um complemento para tornar as máscaras mais confortáveis. Saiba como.
Como cuidar da barba (e da máscara) em tempo de coronavírus
Zelar pela sua barba com a pompa e circunstância que a dita merece é fundamental, vital quase. Até aqui, sem novidade. Mas com uma pandemia literalmente pelo ar e um novo acessório imposto, será que deve continuar com a rotina de cuidados de rosto habitual?
iPhone tem mais de 200 novos emojis, incluindo alusivos à pandemia
A tão aguardada chegada da versão IOS 14.5 do iPhone traz novidades, incluíndo no universo de emojis, que são agora mais inclusivos e representativos do momento que vivemos: uma pandemia.
O primeiro jantar às cegas Beyond Vision chega ao Blind, no Porto, já no dia 23 de novembro.
Com uma seleção cuidada de peças de renome, torna-se um ponto de referência na cidade de Lisboa para amantes de interiores, combinando estilo e funcionalidade com um toque de exclusividade.
Aquela palavra de que ninguém gosta anda de novo nas bocas do mundo: crise. Nas bocas e nas barrigas, porque esta não é uma qualquer, é a crise da restauração. E o encerramento de dois eminentes restaurantes de Lisboa deu origem a um debate tão interessante quanto urgente. Conversa com Leopoldo Calhau, Vítor Adão e Hugo Brito.
O mercado do luxo é fascinante. Põe a maioria das pessoas a sonhar com algo que, na realidade, desconhece ou a que não pode aceder. Mas este setor está a aprender a conhecer-se. Depois de ter sido intocável durante tanto tempo, não ficou indiferente ao novo milénio e reinventa-se.