O SQUARE 2025 é uma janela aberta para o mundo, na qual músicos, pensadores e artistas se encontram para celebrar as muitas facetas da música contemporânea. Este é um evento que desafia as fronteiras, cruzando o tradicional e o experimental, numa programação que é tanto um espelho da globalização como uma homenagem às identidades locais. Artistas de países como Marrocos, Cabo Verde, Canadá e Portugal trazem as suas vozes e perspetivas para criar algo verdadeiro, que só poderia acontecer nestes palcos.
A experiência não se limita ao som. Cada local escolhido – de teatros a mercados, de cinemas a praças – transforma-se numa extensão da narrativa do festival, tornando o público parte ativa de algo maior. A música ecoa como protagonista, mas a atmosfera é enriquecida pela arquitetura das cidades, pelos encontros casuais e pela vivência coletiva que só um evento como este pode proporcionar.
No coração do Square está a ideia de que a cultura é, antes de tudo, um espaço de encontro. A conferência que acompanha o festival dá voz a artistas e pensadores que exploram temas urgentes como a sustentabilidade da arte e o papel das comunidades criativas no desenho de um futuro mais inclusivo. São discussões que não se esgotam nos palcos, mas que ecoam nas ruas, nos cafés e em cada conversa que surge entre um espetáculo e outro.
E como todo grande evento cultural, este abraça a comunidade e as diferentes gerações. As crianças terão o seu espaço de descoberta criativa, enquanto o público em geral pode explorar cinema, rádio ao vivo e experiências imersivas em lugares inesperados. Cada canto das cidades anfitriãs transforma-se em palco, reforçando a ideia de que a cultura vive nas margens, nos cruzamentos e nos encontros.
De 29 de janeiro a 1 de fevereiro de 2025, as cidades de Braga, Guimarães, Barcelos e Famalicão vão pulsar ao ritmo do Square, um festival-conferência que promete muito mais do que concertos e debates. Este evento, inserido na celebração de Braga como Capital Portuguesa da Cultura, é uma ode ao Atlântico, um mar que separa continentes mas que também une histórias, culturas e sons numa tapeçaria de diversidade e criatividade.