No final de uma estadia num alojamento, o lembrete para avaliar a propriedade pode parecer a uns um serviço entediante, mas também pode ser uma oportunidade de melhorar a experiência dos próximos hóspedes (ou de fazer queixas, à portuguesa). O RentalReady, software da GuestReady Portugal, associado a plataformas como Airbnb, Booking.com, GuestReady, Homelike, Vrbo, entre outras, analisou os dados destes inquéritos a mais de um milhão de hóspedes.
Entre os parâmetros mais avaliados, como a limpeza, o processo de check-in, a localização ou a relação qualidade-preço, os que desiludem os hóspedes mais minuciosos, arrecadando as piores pontuações, são a limpeza e a relação qualidade-preço. Em contrapartida, os parâmetros com maior percentagem de satisfação são o processo de check-in, a localização, a comunicação e coerência e a transparência da informação.
Os espanhóis são os que mais classificam os alojamentos com 1 estrela (3%) e menos com 5 (48%). Por outro lado, os norte-americanos aparecem como os mais satisfeitos, com 68% dos hóspedes a deixarem avaliações de 5 estrelas. Os hóspedes neerlandeses, apesar de seguirem Portugal na exigência, aparecendo em quarto lugar, são os que menos dão avaliações extremas, com uma das mais baixas percentagens de 1 (1%) e de 5 estrelas (49%), mas com a maior percentagem de 4 estrelas (37%).
Esta informação ajuda a que os proprietários "trabalhem para responder às expectativas, podendo assim melhorar o serviço", consoante o nível de exigência dos mercados onde mais operam, como explica Joe Siart, Managing Director do RentalReady.
Estas avaliações têm repercussões no negócio dos anfitriões, pois "as plataformas exigem excelência contínua. Uma quebra repentina de avaliação, como dois comentários de 3 estrelas, ou até 4, se falarmos de períodos de época baixa e com menos reservas, podem ser motivo para que um anúncio seja bloqueado e saia do ar", explica Joe Siart, em comunicado de imprensa.