Portugal está ótimo e recomenda-se. Para nós, que temos o privilégio de viver em território luso e explorar os seus encantos todos os dias, nunca houve dúvidas. Agora, temos não só a concordância dos viajantes internacionais como a distinção (ou várias) de uma das mais prestigiadas publicações de viagens do mundo.
Falamos da Condé Nast Traveller e dos cerca de 800 mil leitores que, este ano, contribuíram com a sua votação para os Readers’ Choice Awards 2021. A revista norte-americana desafiou, uma vez mais, os seus leitores a manifestarem preferências quanto a destinos, modos de viagem e alojamentos, distribuídos por todo o mundo.
Portugal levou para casa a maior distinção de todas, sendo eleito como o melhor país do mundo. Da lista vencedora dazem parte outros 19 nomes, sendo que Portugal é seguido pela Nova Zelândia, em segundo lugar, e pelo Japão, em terceiro. Conseguiu superar, inclusivamente, outra pérola do sul da Europa, a Itália, que alcançou a sexta posição. Numa escala que variava entre 1 a 100 pontos, o nosso país foi classificado com uma média de 94,1.
Mas há mais. O melhor hotel de toda a Península Ibérica também é português e situa-se em pleno Alentejo, na zona de Monsaraz. O São Lourenço do Barrocal é um retiro de luxo no meio da natureza, que oferece alojamento na herdade, tratamentos de luxo no seu spa e atividades proporcionadas ao ar livre. O hotel está associado a um projeto agrícola com certificação biológica. Nesta lista o Yeatman em Vila Nova de Gaia e o Savoy Palace na Madeira também foram mencionados, em quarto e sexto lugares.
Na categoria de melhores cidades do mundo, o Porto surge em oitavo lugar na subcategoria dedicada a grandes cidades. Foi destacada a arquitetura e também os artistas, designers e chefs da cidade, sem esquecer, obviamente a sua tradição vínica. Os três primeiros lugares foram para as cidades japonesas de Tóquio, Osaka e Quioto, respetivamente.
Na secção que distingue as ilhas, Portugal também foi mencionado. A categoria incluía oito listas diferentes de acordo com as regiões globais. Na Europa, a Madeira conseguiu um honroso quarto lugar e os Açores o décimo segundo. As ilha croata de Hvar no Adriático levou o primeiro lugar, seguida das gregas Mykonos e Zakynthos.
Se há dois anos atrás a indústria do turismo e da hospitalidade em Portugal estavam nos píncaros, com Lisboa a viver o seu melhor momento de sempre, passados vinte e dois meses de pandemia, é caso para dizer que a promessa de retorno aos tempos áureos está mais perto.
A lista de vencedores completa destes galardões de excelência do sector do turismo foi publicada no passado 5 de outubro no site da revista e será celebrada na edição impressa de novembro.