Gwyneth Paltrow foi assunto na Internet ao vender uma vela que cheira a vagina. É arrojado, sem dúvida, mas não sabemos se é exatamente atraente. No entanto, o produto, que custa US$ 75 (não entrega na Europa), já está esgotado no site da Goop, a marca de lifestyle da atriz. A descrição do aroma assegura que este é "engraçado, lindo, sexy e maravilhosamente inesperado", o que provavelmente gerou curiosidade, porque várias pessoas compraram a vela sequer a cheirar.
Por mais bizarro que tudo isto pareça, Gwyneth não é a primeira a colocar à venda uma ideia, digamos, diferente. Dos KISS a Trump e até a Danny DeVito, reunimos alguns lançamentos que marcaram a pela graça.
Já pensou em ser enterrado num caixão estampado com imagens da sua banda favorita? Pois bem, algumas pessoas já devem ter tido este desejo, já que a banda KISS licenciou o "KISS Kasket", pondo-o à venda em 2001 por cerca de três mil dólares americanos com Gene Simmons a dizer: "Eu adoro viver, mas isto faz com que a alternativa pareça bem boa." Quando o guitarrista norte-americano de heavy metal Dimebag Darrell, das bandas Pantera e Damageplan, faleceu em dezembro de 2004, Simmons doou um caixão para o funeral.
Antes de se tornar presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump tentou vender bifes mesmo muito caros. Os Trump Steaks começaram a ser comercializados em 2007, na The Sharper Image, e duraram apenas dois meses antes de serem descontinuados, porque ninguém os comprou.
Este pudim com baixo com alto teor proteico esteve à venda na General Nutrition Centers, loja com foco no mercado fitness até 2012.
Não que faça sentido usar a imagem de um famoso jogador de basquetebol como rosto de um videogame de artes marciais, mas Shaquille O'Neal fez isso mesmo em 1994. E, de facto, não funcionou. O Shaq Fu era um jogo de luta lançado para as consolas Sega Genesis, Sega Game Gear, Super Nintendo e Game Boy. Mais tarde, foi lançado para a plataforma Amiga, exclusivamente para a Europa, mas também não obteve sucesso e – o pior – chegou a ser considerado um dos piores jogos de todos os tempos. Ironicamente, uma campanha de crowdfunding na Internet em 2018 reuniu dinheiro para lançar uma sequência original, o Shaq Fu: A Legend Reborn.
A inspiração foi nada mais nada menos que uma aparição no talk-show norte-americano The View, no qual estava visivelmente bêbado. DeVito afirmou que estava a beber limoncello e depois do episódio constrangedor decidiu fazer graça da desgraça e criar a sua própria marca da bebida alcoólica. Uma garrafa custa cerca de US$ 25, aproximadamente €22.
O clã Kardashian-Jenner tem um verdadeiro grupo de negócios, que vai muito além do reality-show da família norte-americana e das linhas milionárias de cosméticos de Kylie Jenner e Kim Kardashian West. Contudo, houve um empreendimento que não funcionou tão bem, o cartão pré-pago Kardashian Kard, criticado peças suas taxas extorsivas. O "kard" (claro!), anunciado em novembro de 2010, custava US$ 100 de adesão por um ano e cobrava um dólar americano e meio para levantar dinheiro. O cartão estava estampado com a fotografia das irmãs Kim, Kourtney e Khloé.
O cantor Marilyn Manson decidiu partilhar o seu amor pelo absinto com um produto chamado Mansinthe. O absinto é tradicional, custa entre US$ 60 e US$ 70 por garrafa, e é muito bem avaliado, já tendo recebido a nota 90 da revista especialista Wine Enthusiast.
Quando pensamos em Carlos Santana, provavelmente pensamos na sua habilidade para a guitarra. Porém, o músico criou Carlos by Carlos Santana para confecionar sapatos "inspirados pela arte e paixão dos ritmos e vibrações" que faz. A primeira linha foi para mulheres e, em seguida, lançou uma dedicada aos homens. Os preços dos sapatos variam entre os €32 e os €480 e estão à venda na Amazon com entrega em Portugal.
A supermodelo, apresentadora de TV e empresária alemã Heidi Klum resolveu criar os seus próprios gummies por afirmar estar desapontada com a qualidade das gomas norte-americanas. Talvez os americanos não concordem com ela ou talvez a oferta seja demasiado grande, mas o resultado não foi um sucesso.
Embarcando numa tendência – que rapidamente veio a desaparecer, e provavelmente por um bom motivo – a atriz Jessica Simpson lançou a sua gama de produtos de beleza comestíveis no início dos anos 2000. A linha Dessert Beauty tinha produtos que incluíam a "fragrância de poção do amor deliciosamente beijável no umbigo", com o slogan: "Garotas sexy têm sobremesa"…
As gémeas usaram a usa imagem para divulgar uma infinidade de produtos, a incluir um jogo de tabuleiro, uma revista e diversos CDs. Talvez o mais esquisito tenha sido o creme dental Mary-Kate e Ashley Aquafresh BubbleCool, lançado em 2003. As irmãs Olsen tinham 17 anos mas a imagem indicava uns 13, porque o foco era comercializar para pré-adolescentes.
David Lynch, aclamado realizador dos filmes Veludo Azul (1986), Mulholland Dr. (1999) e da série Twin Peaks (2017), também é conhecido por adorar café. Lynhc contou que bebia 20 chávenas de café instantâneo todos os dias. Por isso, resolveu, em 2006, lançar a sua marca própria de café. O pacote de 340 g custa em média US$ 12.
O jogo de tabuleiro quis aproveitar o frisson em redor da boyband, lançando uma edição One Direction em 2014, que foi vendida por US$ 39,99, cerca de €36. Os jogadores podiam investir em singles, momentos, datas da tour e álbuns.
A pale ale criada pelos irmãos Taylor, Zac e Isaac Hanson, foi vendida com o slogan 'Mmmhops, dos tipos que inventaram o Mmmbop', e não poderia ser pior. Como poderia um hit juvenil ajudar a vender cerveja?
Não é todos os dias que se pode baptizar um produto em homenagem a uma das suas músicas. Após o single Pimp Juice, de 2002, Nelly lançou a sua linha de bebidas gaseificadas, apesar de diversos grupos culturais e mulheres o terem boicotado. Nelly defendeu-se dizendo: "Pimp Juice é algo que atrai o sexo oposto; poderia ser dinheiro, fama ou intelecto; isso não importa!"
O baixista da banda Rolling Stones criou o seu próprio detetor de metais por US$ 185, cerca de €167. Ainda nos faltam as palavras para perceber o quanto isto é necessário.
Este era o nome do que sera um videogame de dança com captura de movimentos, protagonizado por Beyoncé. O jogo acabou por nunca ser lançado, resultando num processo de US$ 100 milhões pela empresa de desenvolvimento de jogos Gate Five. Se a cantora resolveu sair do projeto, só nos resta a curiosidade de saber o quão mau seria o jogo.
O assunto foi muito falado, mas se save a razão que levou cantor espanhol, filho da lenda Julio Iglesias, a envolver-se nesta ideia. Talvez, tudo tenha começado depois da entrevista ao The Sun, em 2004, quando respondeu atravessado à pergunta se estaria nu na capa do seu disco. "Talvez eu não tenha o maior pénis do mundo. Se tivesse, poderia vender discos posando nu na capa. Mas eu não. Eu posso ter o menor pénis do mundo." Contudo, meses depois, em entrevista ao programa de rádio espanhol Los 40, Enrique desmentiu: "É horrível que digam isso de si. Esses comentários feriram a mim e a minha namorada [a tenista russa Anna Kournikova]. Interpretaram-me mal. Jamais mencionei o tamanho do meu pénis", disse irritado.
Ao mesmo tempo, a imprensa internacional publicou que o cantor já havia admitido anteriormente o desejo de aumentar o tamanho do seu pénis por ser "muito, muito, mas muito pequeno mesmo" e porque ele nunca encontrava preservativos extra-pequenos à venda. Em seguida, Enrique Iglesias disse à America's Houston Press que o próximo artigo que iria lançar seria "um preservativo muito pequeno com o meu nome". O objetivo do cantor era ajudar pessoas mal dotadas para que elas se sintam tão orgulhosas quanto ele. Ainda não vimos o produto…