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As empresas de saúde que mais enriqueceram com a covid-19

Estão a desenvolver vacinas, tratamentos e kits de testes para o novo coronavírus, o que está a aumentar os preços das ações das suas empresas.

Foto: Steven Ferdman/Getty Images
06 de maio de 2020 | Aline Fernandez
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O dia 11 de março de 2020 ficou marcado como o dia em que a Organização Mundial da Saúde declarou o novo coronavírus uma pandemia. A resposta imediata das bolsas de valores foi o natural colapso, mas houve um grupo de empresas que nunca foi atingido. Pelo contrário, as suas ações têm aumentado constantemente.

Falamos de empresas que trabalham na área da saúde e que estão a produzir equipamentos, pesquisar vacinas, preparar testes à covid-19 ou a fabricar medicamentos para os efeitos colaterais da doença infeciosa.

O mais notável de todos eles é o novo multimilionário Stéphane Bancel, CEO da Moderna, a primeira empresa a iniciar testes em humanos de uma vacina, ainda a 16 de março. O francês — que figura na posição 9 deste ranking — viu o seu património líquido estimado em cerca de € 664 milhões saltar para € 1,38 mil milhões, num aumento impressionante de 103%.

Confira quem são os dez primeiros da lista dos que mais ganharam, somando 7 mil milhões de dólares, cerca de 6,46 mil milhões euros, desde o dia 11 de março de 2020, segundo a revista Forbes:

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10- George Yancopoulos, 60 anos, Estados Unidos da América

• Património líquido: $ 1,2 mil milhões (€ 1,11 mil milhões), um aumento de 14% desde 11 de março.

Leonard Schleifer, CEO da Regeneron Pharmaceuticals — número 8 deste ranking —, fundou a empresa farmacêutica Tarrytown com George Yancopoulos, tornando-se no ano seguinte diretor científico da empresa. A 16 de março, a Regeneron iniciou ensaios clínicos de um medicamento para a artrite reumatóide, sarilumabe, em pacientes com covid-19, em parceria com a empresa francesa Sanofi.

9- Stéphane Bancel, 47 anos, França

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CEO da Moderna Therapeutics

• Património líquido: $ 1,5 mil milhões (€ 1,38 mil milhões), um aumento de 109% desde 11 de março.

8- Leonard Schleifer, 67 anos, Estados Unidos da América

CEO e fundador da Regeneron Pharmaceuticals

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• Património líquido: $ 2,2 mil milhões (€ 2,03 mil milhões), um aumento de 11% desde 11 de março.

O medicamento campeão de vendas é o Eylea, um tratamento para a degeneração macular, mas a Regeneron já desenvolveu seis medicamentos aprovados pela FDA, a agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos.

Foto: Desiree Navarro/WireImage

7- Maja Oeri, 65 anos, Suíça

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Detém 5% de participação na empresa da sua família, Roche

• Património líquido: $ 3,2 mil milhões (€ 2,95 mil milhões), um aumento de 10% desde 11 de março.

A companhia anunciou a 19 de março o início da fase três de ensaios clínicos do seu medicamento para artrite, tocilizumabe, como tratamento para pacientes com Covid-19. A Roche também desenvolveu um novo teste sorológico, que deteta anticorpos em pessoas que já tiveram a doença, e planeia disponibilizá-la nos EUA e na Europa já no início deste mês.

6- Gustavo Denegri, 83 anos, Itália

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Detém 45% de participação na empresa italiana de biotecnologia DiaSorin

• Património líquido: $ 4,5 mil milhões (€ 4,15 mil milhões), um aumento de 32% desde 11 de março.

Lançou testes de diagnóstico com bastonetes e kits de testes de sangue para anticorpos da covid-19.

5 e 4- Andreas e Thomas Struengmann, 70 anos, Alemanha

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Donos maioritários da empresa de investimentos Santo Holding

• Património líquido $ 6,9 mil milhões (€ 6,37 mil milhões), um aumento de 11% desde 11 de março.

Os irmãos gémeos ficaram ricos ao vender a sua farmacêutica genérica Hexal à Novartis por 5650 milhões de euros em 2005. Agora, investem em empresas de biotecnologia, farmácia, ciências da vida e saúde por meio da sua empresa de investimentos Santo Holding. O portfólio inclui a BioNTech e a Mega Pharma do Uruguai, inicialmente uma joint venture com o multimilionário argentino Alberto Roemmers. A BioNTech tem parceria com a Pfizer e a Fosun Pharmaceuticals para desenvolver uma vacina para a covid-19.

Foto: Jean-Pierre Clatot/AFP via Getty Images
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3- Alain Mérieux, 81 anos, França

Fundador da BioMérieux, empresa que fornece soluções de diagnóstico in vitro

• Património líquido: $ 7,6 mil milhões (€ 7,01 mil milhões), um aumento de 25% desde 11 de março.

O kit de teste de diagnóstico para a covid-19 da BioMérieux foi lançado no fim de março e reduziu o tempo de teste do vírus para 45 minutos.

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2- Seo Jung-jin, 62 anos, Coreia do Sul

Cofundador da empresa de biofarma Celltrion

• Património líquido: $ 8,4 mil milhões (€ 7,75 mil milhões), um aumento de 22% desde 11 de março.

A empresa tem trabalhado tanto em kits de teste de diagnóstico rápido quanto num possível tratamento para a covid-19.

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1- Li Xiting, 69 anos, Singapura

Fundador da Mindray Medical International, a maior produtora de equipamentos médicos da China

• Património líquido: $ 12,6 mil milhões (€ 11,63 mil milhões), um aumento de 1% desde 11 de março.

A Mindray triplicou a capacidade de produção de ventiladores na sua fábrica e doou cerca de € 4,24 milhões em dispositivos médicos a hospitais em todo o mundo.

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