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O futuro da leitura. Dois dias de discussão sobre o o amanhã dos livros no Book 2.0

Nos dias 5 e 6 de setembro de 2024, Lisboa será palco de um evento dedicado a explorar o futuro do literatura.

Foto: Pexels
03 de setembro de 2024 | Safiya Ayoob / Com Rita Silva Avelar
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Em setembro, Lisboa receberá a segunda edição do Book 2.0, um evento que promete colocar o livro e a leitura no centro das discussões sobre o futuro da nossa sociedade. Organizado pela Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), o Book 2.0 é mais do que uma simples conferência; é um convite para refletir sobre a preservação daquilo que nos torna humanos: a nossa capacidade de contar histórias e documentar a história.

O evento, que teve a sua primeira edição em 2023 por esta altura, emergiu como uma plataforma indispensável para a troca de ideias e visões sobre como o setor editorial pode adaptar-se e florescer num mundo em rápida mudança. A APEL, cuja missão inclui a promoção da diversidade editorial, a defesa dos direitos de autor e o fomento da literacia, posiciona-se assim na linha da frente do debate global sobre o futuro do livro.

Com o tema #TheFutureOfReading, o Book 2.0 reunirá escritores, pensadores e pioneiros do setor editorial de todo o mundo. Entre os nomes estão Ana Markl, Eduardo Sá, Hugo van der Ding, Isabel Machado, Galit Atlas, Margarida Bolseiro Lopes, Ricardo Araújo Pereira, Madalena Sá Fernandes ou Rui Couceiro. Estes oradores, nacionais e internacionais, trarão para a mesa de discussão os principais desafios que o livro e a leitura enfrentam hoje, desde as transformações tecnológicas até às novas políticas de sustentabilidade. A ideia é não só apontar caminhos para superar esses desafios, mas também abrir espaço para a inovação, questionando como o setor pode evoluir sem perder de vista a sua essência.

Num contexto em que o livro enfrenta concorrência de novos formatos e meios de comunicação, este evento surge como uma oportunidade única para reafirmar a importância da leitura e da escrita na construção do legado humano. Afinal, cada livro é uma janela para o passado, um reflexo do presente e uma semente para o futuro.

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