Crossfit, zumba, tabata, hit - são incontáveis as tendências do
universo do fitness que têm surgido ao longo dos anos. Todos eles prometem maravilhas, todos eles requerem dedicação e persistência. Agora, também os treinos da influencer Pamela Reif se tornaram tendência.
Mas desde que Chris Jordan, responsável pelo departamento de Fisiologia do Exercício na Johnson & Johnson Human Performance Institute, criou o seu inovador "7-Minute Workout" em 2013 - e publicou a evidência científica que apoia este tipo de treino (ultra-curto e ultra-intensivo) no American College of Sports Medicine's Health & Fitness Journal - surgiram muitos outros treinos de curta duração que a ciência sustenta.
O último
treino de curta duração promete bater todos os recordes de rapidzes. Segundo um estudo publicado na
Medicine & Science in Sports & Exercise, um treino de quatro segundos pode aumentar significativamente os níveis de aptidão cardiovascular e aumentar a massa muscular.
Para o estudo, que foi conduzido por investigadores do Human Performance Laboratory da Universidade do Texas em Austin, tanto os participantes masculinos como femininos de 50 e 60 anos tentaram uma rotina de exercícios que lhes exigia quatro segundos de esforço máximo num Power Cycle (essencialmente, uma bicicleta imóvel com um grande volante que proporcione resistência), seguidos de 15 ou 30 segundos de descanso entre as repetições.
A chave para o treino é dar o máximo possível nesses quatro segundos, o que também estimulará o sistema cardiovascular nos períodos de descanso. O estudo concluiu que os participantes que treinaram desta forma ao longo de oito semanas na "potência máxima", aumentam a massa muscular, a potência, bem como a capacidade cardiovascular máxima e as tarefas funcionais.
Além disso, os investigadores concluiram que a realização deste exercício teve um impacto na resposta metabólica dos participantes. "Os resultados sugerem que a interrupção da sessão com exercício frequente, intenso e extremamente abreviado 'pode desfazer' alguns dos efeitos adversos do sedentarismo", escreve o The New York Times.