Viver

Como melhorar a sua vida amorosa

Quer esteja numa relação séria ou só se queira divertir, reunimos algumas dicas, apps e tendências para fazê-lo da melhor forma nesta nova década e assim evitar os males do coração.

Crazy Stupid Love (2011) Foto: IMDB
17 de janeiro de 2020 | Vitória Amaral
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1. Drafting

Embora o nome se pareça com o de um desporto radical, drafting refere-se à forma como pode tornar a sua relação com alguém exclusiva depois de um período de tempo a conhecer várias pessoas ao mesmo tempo. Também está associado com o fim do verão (estação mais propensa a atividades no exterior e encontros mais descontraídos) em que se faz uma pequena "seleção" de quem queremos para nos manter quentes nas noites de inverno. A propósito desta tendência, a dating coach Jo Barnett explicou ao jornal The Independent: " as pessoas têm menos entusiasmo para sair em vários encontros, querem um parceiro com quem se aninhar no sofá".

2. Manifestar-se

Também conhecida como yellow carding (mostrar um cartão amarelo) trata-se de dizer diretamente quando o comportamento da pessoa com quem anda a sair o está a incomodar. Quer se trate de alguma atitude para com os outros ou consigo, diga o mais claramente possível quando não o acha aceitável ou apropriado. Não seja tímido: mesmo que tenha tendência para guardar os seus pensamentos para si ou decidir simplesmente afastar-se (o temido e extremamente popular ghosting, quando alguém acaba a relação ao simplesmente "desaparecer"), o problema em fazê-lo é sujeitar-se a comportamentos desagradáveis – além do facto de a outra pessoa não saber quando passou dos limites. Depois de esclarecer o problema, quem sabe, poderão tornar-se ainda mais próximos.

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3. Tenha cuidado com o Phubbing

Phubbing, em inglês, vem da ligação das palavras cellphone (telemóvel) e snubbing (ignorar), e significa ignorar o seu parceiro (ou qualquer outra pessoa) porque está demasiado investido no que se está a passar no seu telemóvel. A "toca do coelho" é quando, em qualquer ocasião a dois, a pessoa saca do telemóvel "só para ver umas mensagens", o que acaba numa visita a todas as apps e mais alguma, deixando o outro à espera e, para todos os efeitos, sozinho. Independentemente de qual dos dois é, ou se ambos são praticantes acidentais do phubbing, o segredo é tentar manter o telemóvel a uma certa distância, para que possa aproveitar melhor o tempo a dois.

4. Use uma app ou experimente uma nova

Mesmo que sejamos adeptos do método tradicional de conhecer alguém pessoalmente, com a era digital as relações ganharam uma nova dimensão através das aplicações de namoro, que podem ser bastante úteis. A escolha é extensa: além do indispensável Tinder ou o clássico Plenty of Fish, há novidades promissoras como o Bumble (com uma boa reputação para encontrar relações sérias, nesta app cabe apenas às mulheres dar o primeiro passo), o Do I Date (mais focada em arranjar companhia momentânea, permitindo ao utilizador avaliar a pessoa com quem se encontrou ou trocou mensagens) ou até o Coffee meets Bagel (que lhe dá apenas um par por dia), entre muitos outros.

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5. Fale com a pessoa mesmo que não sejam compatíveis

A maioria das apps de namoro encorajam os utilizadores a começar a conversa através do sistema de "matching", ou seja, quando ambos têm interesse um no outro ou têm perfis semelhantes. Mas, e se continua a pensar em alguém que não lhe foi "atribuído"? Se possível, poderá tentar a sua sorte e iniciar uma conversa com essa pessoa, sem parecer que a perseguiu à la Joe Goldberg em Tu, a série da Netflix, claro.

6. Esqueça o seu tipo

Por muito versáteis que alguns de nós possamos ser, a verdade é que a maioria das pessoas tende a restringir as suas escolhas a quem corresponde à sua aparência ou personalidade de eleição, mas ao abrir esse leque e conhecer alguém com quem não se imagina à primeira vista poderá trazer-lhe uma conexão inesperada e até abrir as portas a novas experiências que complementem a sua vida amorosa (e não só).

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7. Vá a lugares novos

Em vez de ir sempre ao mesmo bar para conhecer pessoas ou para primeiros encontros, faça uma lista de lugares onde nunca foi, mas que gostava de visitar. Mesmo que o encontro seja uma desilusão, poderá descobrir o seu novo cantinho de eleição na cidade ou simplesmente sair da sua zona de conforto.

8. Faça pausas

Apesar de parecer óbvio, todos nós conhecemos quem passe diretamente de uma relação para outra ou tenha encontros todos os dias, sem grandes sucessos. Para encontrar alguém especial que possa contribuir para o seu bem-estar e felicidade, é preciso que esteja seguro de si mesmo e que possa retribuir o "favor": a melhor coisa que pode fazer é apreciar a sua própria companhia, passar algum tempo a descobrir o que lhe agrada (e o que não), encontrar lugares novos, investir em atividades a solo, pois uma relação saudável começa quando nos sentimos bem connosco próprios em primeiro lugar. Além disso, não deixe a pressão dos outros levá-lo a pensar que tem de conhecer alguém novo por obrigação, faça-o quando se sentir pronto.

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9. Tenha uma rotina para as apps

Se utiliza apps de encontros e até fala com outras pessoas, mas tem dificuldade em focar-se em quem lhe interessa mais ou em manter a conversa com quem lhe é compatível, tente incorporar a utilização destas apps na sua rotina, estabelecendo uma hora específica para ver perfis novos e responder a mensagens. Poderá até resolver marcar um número específico de encontros por semana ou mês. Apesar de parecer impessoal, é uma forma de poupar tempo e otimizar as suas conversas, nunca se sabe quem poderá conhecer.

10. Saiba identificas quando uma coisa não funciona

Esta é outra dica que poderá parecer repetitiva, mas não o é. É crucial saber reconhecer quando algo não está a resultar com alguém, independentemente de estarem a namorar ou simplesmente a sair juntos. A sua intuição é a sua melhor amiga no que toca a saber se uma pessoa ou situação não parece benéfica para si. Apesar de, como diz o povo, "depressa e bem não há quem" e uma relação requerer tempo, estar com alguém não deve ser de todo uma fonte de angústia ou insegurança. Não tem de ter uma justificação concreta, pode apenas afastar-se da situação se não lhe parece certa.

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