Tudo indica que as bitcoins vão continuar a valer mais e mais, sobretudo depois de a Visa e de a Mastercard terem anunciado que estão a tentar dar uso às criptomoedas, e de a bitcoin estar prestes a valer quase 50 mil dólares.
Segundo a
CNN, a bit atingiu um recorde de 49.714,66 dólares no passado domingo, antes de diminuir ligeiramente. A tendência mostra que a bitcoin continuou a subir cerca de 4% ao longo das últimas 24 horas. Esta moeda virtual, que é neste momento a mais valiosa do mundo, ultrapassou os 20 mil dólares pela primeira vez em dezembro, e a partir dai a tendência tem sido de subida.
Os investidores fizeram disparar o preço da bitcoin durante a pandemia, uma vez que a Reserva Federal cortou as taxas de juros para perto de zero em março de 2020 (e espera mantê-las aí durante vários anos), enfraquecendo, assim, o dólar americano. Tudo isto torna as bitcoins ainda mais "atrativas". Há um limite estabelecido para o número de bitcoins no planeta, e os investidores acreditam que uma vez esgotada a oferta, a valor desta moeda virtual terá tendência em aumentar.
À medida que a bitcoin sobe aos valores máximos de sempre, grandes investidores como Elon Musk estão a "armazená-la", o que só reforça ainda mais o aumento de preço. Na semana passada, o CEO da Tesla disse que poderá, em breve, aceitar a moeda digital como pagamento pelos seus carros. E a Tesla, a empresa de automóveis mais valiosa na bolsa de valores, disse que está a reter parte do seu dinheiro em bitcoins em vez da moeda tradicional.
Na quarta-feira, a Mastercard anunciou que irá apoiar e "selecionar moedas criptográficas". Este anúncio representou um marco importante para a bitcoin: a Square e a PayPal começaram recentemente a permitir que os clientes façam transações em bitcoin, mas a Mastercard será a plataforma mais importante de sempre para a bitcoin.