Ficará para sempre na história dos duetos aquele que
Amy Winehouse fez com Bennett,
Body and Soul, em 2011, para o projeto
Duets II: The Great Performances, pouquíssimo tempo antes da sua morte, que aconteceu no verão desse ano. O cantor manifestou a tristeza pela perda desta sua amiga, com quem, neste dueto, encontra uma sintonia irreproduzível.
Nos últimos anos da sua carreira,
Lady Gaga era quem fazia mais colaborações com o cantor, e há uma em particular em estúdio que arrepia só pela cumplicidade entre os artistas, que cantam
I’ve Got You Under My Skin, que era de Cole Porter (1936) e foi popularizada por Frank Sinatra (1956). Gaga emocionava-se sempre que os dois cantavam juntos, uma das atuações
mais marcantes aconteceu na celebração do 95.º aniversário de Tony e sua última atuação pública, no Radio City Music Hall, e o cantor a reconheceu. O artista nova-iorquino sofria de Alzheimer, que lhe foi diagnosticado em 2016.
A voz quente de Tony Bennett, num dueto com Thalía, torna esta performance de 2012 num apaixonante exemplo de como o cantor comovia qualquer pessoa que com ele cantasse. A cantora mexicana chega a dizer: “que emocionante”, a meio de
The Way You Look Tonight, de
Fred Astaire no filme Swing Time (1936).
Norah Jones também chegou a ser convidada do artista para o projeto
Duets II: The Great Performances, o disco lançado a 20 de setembro de 2011 onde encontramos mais vozes femininas, e que fez para assinalar o seu 85º aniversário.
E, claro, o mesmo exercício feito com
Diana Krall, com
The Best Is Yet to Come, uma versão da canção de
Carolyn Leigh e Cy Coleman cheia de graça que faz Bennett sorrir várias vezes, genuinamente entretido e feliz, como aparentemente a música o fez sentir ao longo da sua longa carreira.