XXL by Olivier, uma viagem gastronómica na Quinta do Lago
Oásis de tranquilidade, o Wyndham Grand Algarve juntou aos seus trunfos o restaurante de Olivier Costa. O resultado supera, amplamente, o conceito de restaurante de hotel. A Máxima aproveitou a viagem para fazer um roteiro por Loulé. Venha daí também.

No mundo agitado de hoje, o sossego é um luxo, mas no Wyndham Grand Algarve, em plena Quinta do Lago, o restaurante XXL by Olivier acrescentou aquilo que, em ópera, se chama o dó de peito. Ou seja, o ingrediente especial que faltava e que realça a qualidade do "prato", já que estamos a falar de gastronomia.
Primeiro grande investimento da cadeia norte-americana Wyndham em Portugal, o Wyndham Grand Algarve é um hotel de 5 estrelas, com 131 suites, com tipologias entre o T1 e o T3. É procurado sobretudo por fiéis do golfe, mas há cada vez mais razões para ficar neste espaço, mesmo para quem, como a autora deste texto, nunca ultrapassou a fase infantil do mini-golfe.

Além da harmonia do local, em que as exigências do mundo parecem mesmo ficar lá fora, e onde as necessidades de cada hóspede são satisfeitas com cordialidade pelo staff, um dos trunfos do Wyndham é o restaurante XXL do chef Olivier Costa, que levou para terras algarvias o conceito da marca, nomeadamente na decoração, não faltando o icónico elefante negro que recebe os clientes em Lisboa. Mas as propostas da carta, muito atentas à riqueza da costa algarvia, fazem jus à reputação já conquistada. Em 2024, este XXL recebeu três distinções nos prestigiados World Luxury Restaurant Awards, nas categorias Best International Cuisine in Europe, Best Luxury Hotel Restaurant in Portugal e Best Luxury Resort Restaurant in Europe.

Da carta da nova temporada, há que destacar vários pratos que combinam, da melhor maneira, tradição e contemporaneidade, interpretando de forma inesperada ingredientes conhecidos de todos. Destacamos o entrecôte Café Paris, a picanha wagyu com linguini trufado (nas carnes), mas também o bitoque de lagosta, a picanha de tamboril e o bacalhau à lagareiro (nos peixes e nos mariscos). Nas sobremesas, sugerimos que se deixe tentar pelos vários soufflés, pelas fatias douradas acompanhadas por sorvete ou pelos profiteroles. Tudo isto acompanhado por uma carta de vinhos e cocktails à altura da criatividade do chef e sua equipa.

E já que está na Quinta do Lago, recomendamos que dê um salto à vizinha cidade de Loulé, onde ainda é possível encontrar o melhor da tradição algarvia, enquadrado no seu habitat histórico e geográfico, sem concessões ao turismo de massas. Vale a pena visitar o espaço Loulé Criativo, no Palácio Gama Lobo. Um projeto do munícipio que aposta na valorização da identidade do território, promovendo a revitalização do seu património cultural, nomeadamente através das artes e ofícios. Aqui, é possível visitar as oficinas de vários artistas e participar em workshops em áreas tão diversas como olaria, pintura de azulejo, artes têxteis ou trabalhos em palma, esparto e cana, tão típicos desta região do país.

Uma visita a este espaço deve ser complementada com um passeio pelas ruas da cidade, onde é possível encontrar várias oficinas de porta aberta como as dos mestres caldeireiros, que trabalham o cobre como manda a antiga tradição. E é das suas mãos que nascem belos trabalhos decorativos, mas também as tradicionais cataplanas, que garantem um sabor único a mariscadas e sopas de peixe.

No centro histórico de Loulé, importa ainda visitar os banhos islâmicos – até à data, os únicos conhecidos em território português. Graças à musealização dos vestígios encontrados pelos arqueólogos, "mergulhamos" na tradição muçulmana do hammam, com os seus milenares rituais de bem-estar e relaxamento, que estavam ao alcance de homens e mulheres, embora em espaços e horários diferentes. No local onde antes das escavações só existia uma casa térrea, igual a tantas outras, temos agora um testemunho vibrante da sofisticação do reino islâmico do Algarve, anterior à chamada reconquista cristã.

E se este passeio lhe abriu o apetite, então, entregue-se ao autêntico festim dos sentidos que é o mercado de Loulé, instalado num edifício do princípio do século XX. Ali, além de poder comprar frutas e legumes, peixes, mariscos, e produtos regionais, pode também fazer uma refeição. Se, como nós, optar pelo Pirá, onde o ceviche é rei, fará uma viagem gastronómica de excelência.
Celebrar a Páscoa com um brunch italiano
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Álvaro Clavijo e João Oliveira juntos no restaurante Vista
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Foi uma vida dedicada ao vinho, da qual se reforma com uma trilogia muito especial e um nome algo estranho Quadraginta – em latim, significa 40, representando as outras tantas vindimas em que participou. Domingos Soares Franco faz aqui uma despedida em grande, como sempre sonhou.