Há seis anos que o Plano ocupa o 126 da Rua da Bela Vista à Graça, em Lisboa. Quando abriu, Vitor Adão ainda nem tinha 30 anos, mas já cozinha há mais de uma década. Em 2025, os novos menus do PLANO são uma ode à tradição e ao território transmontano. Disponíveis em duas versões – Origens (8 momentos, €75) e Raízes (11 momentos, €95) –, respeitam a autenticidade dos produtos sem perder a contemporaneidade. Semelhante ao que já acontecia com os anteriores menus, podem ser adaptados a diferentes dietas e restrições alimentares, mediante indicação antecipada no momento da reserva.
Uma das novidades liga a cerâmica à alta cozinha: no centro da experiência gastronómica está As Serras, uma peça criada pelo Studio Neves, que representa oito serras transmontanas, cada uma associada a um ingrediente icónico da região: a Barrosã com trevos no Gerês, a couve tronchuda no Larouco, a truta no Barroso, o porco Bísaro em Montesinho, o javali na Nogueira, a batata no Brunheiro, o canhono Mirandês em Miranda do Douro, a vitela Mirandesa em Bornes e a Maronesa no Marão. Além disso, as harmonizações de vinhos foram reformuladas, destacando pequenos produtores e novas referências transmontanas, incluindo lotes exclusivos do próprio chef.
O ciclo de jantares PLANO a Quatro Mãos também prossegue em 2025, convidando chefs de renome para experiências gastronómicas únicas. O primeiro evento aconteceu ainda em novembro do ano passado, com o chef Miguel Laffan, seguido de Rodrigo Castelo, em dezembro, e o primeiro de 2025 contou com Diogo Formiga, chef do restaurante vegetariano Encanto (1 estrela Michelin), para um menu 100% vegetariano (€135, com pairing de vinhos), apresentado a 26 de janeiro. Nos meses seguintes, o PLANO recebe Vasco Coelho Santos (Euskalduna Studio), num jantar que acontece já a 21 de fevereiro; Diogo Rocha (Mesa de Lemos, em março); António Loureiro (A Cozinha, em abril); e Paulo Alves (Barra Japonesa do Praia no Parque, em maio), entre outros.
O emblemático Cozido Barrosão do PLANO regressa aos almoços de domingo, para celebrar os sabores tradicionais transmontanos. Com enchidos como a alheira e o salpicão de Boticas, a linguiça de Chaves, o chouriço de cabaça, a orelha fumada e o salpicão de Montalegre, além da bucheira e das batatas de Carvela, este cozido inclui ainda carnes nobres como a vaca Barrosã, a sangueira de Boticas e as tronchudas e rabas transmontanas. Tudo é cozinhado em panelas de ferro, ao lume, garantindo um sabor autêntico e intenso. O prato é servido exclusivamente na sala privada da garrafeira (€50 por pessoa) ou disponível em versão take-away (€35/dose). O cozido estará disponível até ao final do inverno.