Os
restaurantes reabriram, as
esplanadas inauguraram, as
cartas estão na mesa à espera que façamos o pedido. No tempo que estiveram de portas fechadas, houve quem se dedicasse a fazer estudos ligados à restauração para perceber com o que contar na reabertura. Foi o caso dos
economistas britânicos David de Meza e Vikram Pathania, que se focaram em perceber a melhor relação qualidade/preço numa carta de vinhos. Analisaram mais de 235 ementas de restaurantes em Londres, e perceberam que a norma é estabelecer preços mais elevados nos vinhos mais "baratos" da carta.
Conclusões? De acordo com a análise destes economistas, a margem de lucro aplicada ao segundo vinho menos caro da ementa é a mais baixa. Uma forma de os proprietários de restaurantes encorajarem os clientes a consumir sem parecer estar a sujeitar-se à escolha do
vinho menos caro da ementa.
Outras das conclusões é que embora
os vinhos mais caros também não estejam sujeitos a margens significativas, uma vez que os clientes que os encomendam são conhecedores, a meio do menu é onde se concentram as margens mais elevadas. Ou seja, poderá ser mais interessante consumir o segundo vinho menos caro, pois é provável que tenha uma melhor relação qualidade/preço do que os outros.