Enófilos de todo o mundo, uni-vos em torno dos gadgets mais bonitos, cool e práticos para um momento de prova. Muito provavelmente já terão algumas das peças aqui presentes, mas não importa. Há sempre espaço para mais uma no coração de um verdadeiro apaixonado pelo mundo do vinho.
1. Liberte o nariz que há em si
Quem não quer ter o nariz de um sommelier? Distinguir a rosa do jasmim, identificar os aromas da madeira no vinho? Um kit de aromas é uma excelente forma de começar a treinar o nariz, porque uma vez identificado - e memorizado - o aroma, é muito mais fácil reconhecê-lo no bouquet de um vinho. Existem alguns kits à venda, e o Le Nez du Vin é um dos mais famosos. Infelizmente está disponível apenas em francês e inglês. Para a língua de Camões aconselhamos, por isso, o Aroma Master que, com 88 aromas, promete também a maior coleção de entre todos estes kits. Estão até incluídos nove defeitos "comuns" do vinho, como o famoso brett ou suor de cavalo, e de rolha. Traz ainda um jogo para testar os conhecimentos recém-adquiridos.
2. Na temperatura certa!
A velha ideia que defende que os tintos devem ser servidos à temperatura ambiente já estragou muito mais vinhos do que rolhas defeituosas. A temperatura é realmente um fator fundamental: demasiado quente e o álcool sobrepõe-se a tudo, demasiado frio e os aromas e sabores nem chegam a ser libertados. Só que a temperatura recomendada está longe de ser a ambiente. Aliás, os tintos devem quase todos ser bebidos a 16°C, o que é geralmente bem mais frio do que a temperatura em nossa casa. Já para os brancos, recomendam-se valores entre os 10° e os 13°, ou seja, o "bem gelado" também não parece boa ideia. Assim sendo, um termómetro é determinante para a experiência e este Clever & More da WMF não só é muito preciso como se adapta bem à maioria das garrafas e, last but not the least, é bonito.
3. Cortiça mágica
Por falar em temperatura, apresentamos-lhe o Corkcicle, uma espécie de varinha mágica (é mais ou menos parecido) com uma ponta em cortiça. Só que a única magia que o Corkcicle faz é manter a temperatura de servir durante muito mais tempo. Ou seja, é um frapé, mas para dentro da garrafa. No caso dos tintos serve até para refrescar ligeiramente o vinho (os brancos precisam sempre de frigorífico). Tal como o Corkcicle precisa de congelador, claro, e a parte boa é que nem precisa de o tirar para servir, pois a rolha funciona também como servidor.
4. Piquenique com vinho
Qualquer desculpa é boa para ir saborear um vinho ao ar livre. Chamemos-lhe, em homenagem aos nossos tempos, uma refeição higiénica. Que se torna muito mais fácil com esta pequena mochila térmica que traz tudo o que precisa: copos, pratos, talheres, manta e saca-rolhas. Só falta o vinho e o queijo.
5. Chocolate & Vinhos
Vinhos com chocolate, tal como vinhos & queijos são uma ligação especialmente saborosa. Dada a proximidade do São Valentim, optámos pela versão mais doce, até porque estes kits da Arcádia com Vinho do Porto e também este D’Alva Moscatel são especialmente saborosos.
6. Um saca rolhas diferente
Não é exatamente o saca rolhas mais prático do mundo. Aliás, para o dia a dia recomendamos que continue a utilizar o(s) seu(s) saca rolhas de sempre, mas quando for necessário abrir um vinho especialmente velho, com uma rolha quebradiça, nesse caso vai agradecer-nos por ter este saca rolhas de folha dupla. Deve colocar as lâminas entre a rolha e a garrafa e ir empurrando até ao fundo. Depois puxar rodando lentamente. Dá mais trabalho, é certo, mas é a melhor garantia de que a rolha não se vai partir.
7. O Atlas do Vinho
Nenhum enófilo que se preze dispensa uma boa biblioteca de consulta e o The World Atlas of Wine é uma espécie de Bíblia. Foi publicado há mais de 50 anos por dois pesos pesados - Jancis Robinson e Hugh Johnson - e desde então tem sido alvo de constantes revisões porque, como os autores referem, "o mundo do vinho está em constante evolução". 400 páginas e mais de 225 mapas dedicadas exclusivamente ao vinho do mundo.
8. Douro - Rio, Gente e Vinho
Mais perto de casa, e mais bonito, Douro - Rio, Gente e Vinho é um coffee table book que nos conta a história desta região demarcada: "O Douro é vinho. Vinho e vinha. Pode ser rio, pode ser terra. Região ou vila. Mas é, sobretudo, vinho". Assim começa esta viagem onde António Barreto nos guia ao longo de mais de 300 páginas, profusamente ilustradas com fotografias antigas.
9. O pequeno livro bordeaux
Alguns vinhos ficam marcados para sempre na memória, mas na maioria dos casos não é fácil recordar nem o que se bebeu nem as impressões que nos deixou. É bem verdade que hoje em dia existem apps como a Vivino (e outras), que permitem registar facilmente as provas, mas infelizmente oferecem uma experiência muito pouco pessoal. É aqui que entra este pequeno Moleskine, que vai ganhar vida a cada nova inscrição e evoluir com o tempo tal como um bom vinho. Imagine consultar as notas de prova do Barca Velha 2011 (que chega ao mercado este abril), daqui por 30 ou 40 anos!
10. Coravin
O Coravin foi uma das melhores invenções vínicas dos últimos anos. E tanto serve o bebedor ocasional como o verdadeiro entusiasta, pois permite servir um copo sem necessidade de abrir a garrafa. Garantindo assim que o restante vinho se mantém em perfeito estado. Como? Este pequeno gadget introduz uma pequena agulha através da rolha e injeta gás árgon na garrafa. Ao entrar o gás faz sair o vinho pela mesma agulha. Quando a retiramos a cortiça expande-se naturalmente, selando de novo a garrafa. Assim tão simples. Pense agora naquelas garrafas a envelhecer na sua adega, não gostava de perceber como está o vinho sem ter de beber a garrafa inteira?
11. O Jogo do Sommelier
Consegue imaginar melhor noite de quarentena do que à volta de uma mesa com um jogo que obriga mesmo a beber vinho? É o que lhe propõe o jogo do Sommelier, onde a ideia é obviamente divertir-se enquanto aprende um pouco. Cada jogo - existem três, para brancos, tintos e Porto - traz três garrafas (que devem permanecer secretas para os jogadores) e cartões com perguntas. Ganha obviamente quem conseguir acertar nos vinhos pelas características mencionadas nas perguntas. Atenção, pode continuar o jogo no dia seguinte, não precisa de beber as três na mesma noite.
12. Deixe-o respirar
Para apreciar devidamente um vinho guardado há muito anos já sabe que vai necessitar de um decantador, para "obrigar" o vinho a respirar e filtrar quaisquer impurezas. Mas mesmo um vinho novo tem muito a ganhar por uma passagem nesta garrafa, já que potencia aromas e sabores. Ou seja, para aumentar a sua coleção de decantadores trazemos-lhe este Vista Alegre Desu, em cristal manufaturado, de design moderno, toque sofisticado e, ao mesmo tempo, natural, com a base em cortiça.
13. O toque de midas
Para quando pretende arejar um pouco o vinho, mas não lhe apetece passar pelo trabalho de utilizar um decantador, este copo da marca americana L’Objet pode dar uma ajuda. É certo que não se parece nada com um típico copo de vinho, mas aquele montinho no centro não está lá por acaso, obrigando o vinho a abrir. E aquele toque dourado no topo não é falso, é mesmo folha de ouro de 24 quilates. Uma peça ultraluxuosa e cuidadosamente feita à mão.
14 Cave de vinho
Hoje é quase impossível arranjar uma cave para guardar vinhos nas grandes cidades. Felizmente a tecnologia deu-nos uma ajuda e estas garrafeiras são tão boas como as originais para guardar vinhos a uma temperatura ideal e sempre constante. Esta Hoover tem capacidade para 36 garrafas e duas zonas de frio distintas. Assim poderá ter sempre os seus vinhos prontos a servir.