A ilha asiática onde tem de ir já
Planeie uma escapada para Siargao, nas Filipinas, enquanto ainda está “fora” do radar.
A 800 quilómetros da capital, Manila, Siargao ainda permanece remota e relativamente fora do circuito turístico do leste asiático – apesar de ter melhorado as suas infra-estruturas gerais nos últimos anos. Bem diferente de Bali, com quatro milhões de pessoas, este arquipélago no sudeste das Filipinas mantém-se com apenas 200.000 habitantes e praias de areia branca com coqueiros e sem multidões.
Para além da beleza natural das praias e florestas, Siargao tem encantado visitantes pela receção acolhedora e estilo de vida, sendo um exemplo de turismo verde no mundo. Para ajudá-lo a planear a viagem antes que este se torne um destino popular em todos os feeds do Instagram (#invejaboa), tome nota dos pontos que tornarão os dias mais ocupados e divertidos nesta ilha.
Como chegar
Siargao não tem aeroporto internacional, por isso terá de voar por Manila (a partir de 16h50 desde Lisboa) e de lá apanhar mais um voo de duas horas e meia até ao aeroporto da ilha.
Câmbio
Certifique-se que leve dinheiro (euros, dólares americanos ou pesos filipinos), pois as caixas multibancos são escassas. Apesar de (ainda) não existirem cadeias internacionais de hotéis na ilha, a grande maioria aceita cartões de crédito, contudo muitas lojas e restaurantes funcionam apenas com dinheiro.
Onde ficar
A sustentabilidade prevalece na ilha e a maioria dos hotéis proibiu o uso de plástico, fornecendo assim dispensadores de água nos quartos ou garrafas recarregáveis ??durante a estada. Dois exemplos são o Harana Surf Resort, que doou mais árvores do que as usadas na construção da propriedade e usa detergentes e acessórios ecológicos, e o L’Osteria Penthouse, que funciona com um sistema de águas residuais e energia e água ecoeficientes. Há apenas um hotel de cinco estrelas em Siargao, o Nay Palad Hideaway, com uma praia particular e muitos elementos exclusivos que o tornam um dos resorts mais caros do país – as tarifas vão desde os €612 aos €1660.
O que fazer
Guarde um dia para andar de caiaque pela Lagoa Sugba e depois seguir para a microilha paradisíaca de Kawhagan. Pode aproveitar para alugar uma moto e explorar a ilha sozinho, mas não deixe de incluir no passeio as piscinas naturais de Magpupungko (acessíveis apenas durante a maré baixa) e a praia ao norte de Alegria. Caso queira relaxar e não pensar em nada, há serviços de tuk tuk por toda a ilha e passeios de excursão com jipes. Outro passeio imperdível é o que se faz de barco até Sohoton Cove, na ilha de Bucas Grande, para nadar com medusas (que não queimam).
Siargao é considerada a capital do surf das Filipinas, sendo a área de Cloud 9 a mais conhecida – a época alta do surf começa no final de agosto e termina em outubro. É possível ter aulas e alugar pranchas em quase todas as praias, mas também há outras opções de atividades aquáticas, como o kitesurf e o remo. Caso goste de remar, navegue até às pequenas ilhas próximas de Daku, nomeadamente Guyam e Naked Island. Se tiver receio de fazê-lo sozinho, inscreva-se numa tour de um dia com as empresas locais.
Por toda a ilha verá artesanato local e é possível fazer um workshop de tecelagem na cidade de Burgos, no norte, administrado pela ONG Lokal Siargao.
Onde comer
Para misturar experiência com gastronomia – e aprender tudo sobre o café indígena – vá ao MA+D Siargao para uma sessão de degustação de café à beira-mar. Os restaurantes, que se concentram na Tourism Road, evitam o plástico, e apostam em pratos feitos a partir de ingredientes de origem local. Prove os smoothies e bowls tão lindos e coloridos quanto saudáveis no Shaka Cafe e as variações de ceviche e kinilaw (prato filipino de peixe cru marinado em vinagre) no CEV: Ceviche & Kinilaw. Muito popular é o italiano La Carinderia e o espanhol O Bravo, mas encontrará oções mais locais (leia-se descomplicadas) no Mama's Grill.
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