Aventureiro que se preze procura sempre pelos melhores negócios no que toca a viagens, principalmente se forem de avião. E acontece que os chamados fifth freedom flights, "voos da quinta liberdade" em tradução livre, são os aliados ideais nestes casos.
No que toca a serviços aéreos internacionais, "consistem no direito ou privilégio, concedido por um país a outro, de desembarcar ou embarcar, no território do primeiro país, o tráfego proveniente de ou destinado a um país não pertencente à UE". Ou seja, podem embarcar passageiros num país diferente daqueles em que a companhia está localizada, desde que comecem ou terminem no país de origem.
Um exemplo: um voo parte do local A para o local B, mas tem autorização para aterrar no local C no caminho. Outro mais prático: existem voos da KLM, cuja base é em Amsterdão, para Santiago, no Chile, mas com escala em Buenos Aires. Nesta situação, poderíamos comprar bilhetes para uma destas cidades sul-americanas, mas também apenas entre Buenos Aires e Santiago.
São viagens mais económicas tanto para os turistas como para as próprias companhias internacionais. Isto porque nem todos os destinos "enchem" os lugares do avião, e ao acrescentar-se uma escala extra ao longo do percurso, a viagem total torna-se mais eficiente. Além disso, certas empresas não conseguem justificar um voo próprio para determinados destinos, pelo que escolhem esta opção. Os "voos da quinta liberdade" ajudam a estimular a concorrência e oferecem outras alternativas entre países aos viajantes, como explica o site da Condé Nast Traveler.
Falamos, assim de voos que oferecem a oportunidade de se viajar com tarifas aéreas mais simpáticas na mesma rota, para não falar de que, muitas vezes, a aeronave é mais espaçosa. Em comparação com outras companhias norte-americanas ou europeias, as internacionais com voos da quinta liberdade apresentam uma experiência de melhor qualidade no geral (lugares mais confortáveis, melhores refeições, entre outros benfícios).
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