As Sea Pods foram criadas de forma a dar aos seus futuros habitantes uma vida calma e sustentável, em contacto permanente e intenso com a natureza. Segundo a Ocean Builders, empresa que as construiu, em entrevista à Condé Nast Traveler, "a Sea Pod vai ser como um telemóvel em que podemos instalar novas ‘apps de casa’ que estão a ser constantemente desenvolvidas". A tecnologia vai ser tão avançada, que há de chegar uma altura em que nem será preciso chave de casa – em vez disso, os habitantes vão ter um anel para entrar ou sair da habitação, ativar o duche ou banheira e ajustar a temperatura e pressão a gosto, pôr música a tocar, e até ligar ou desligar as luzes.
Com esta criação inovadora, nem vai precisar de sair de casa se não quiser: o lixo vai ser recolhido por um veículo aquático, e drones vão tomar conta de produtos do dia a dia, como comida.
Em relação à sustentabilidade, a Ocean Builders implementou um sistema que reduz o consumo de água a 90%. O desperdício líquido, como o dos duches, vai para um depósito que terá de ser esvaziado de tempo em tempo, enquanto o desperdício sólido vai ser transformado em cinzas que não são tóxicas para o ambiente. O aquecimento poderá ser obtido através de painéis solares.
As Sea Pods flutuam como icebergs, recorrendo a tubos de aço cheios de ar, que mais tarde se tornam habitats marinhos. Assim, a casa mantém-se três metros acima de água, de forma a também não ser afetada pelas ondas. Segundo os criadores, esta inovação é mais segura do que uma casa ao pé da praia, no eventual acontecimento de um tsunami.
Mas quando poderá ter uma casa de sonho como esta? O futuro está cada vez mais próximo, e após anos de pesquisa e testes, é esperado que as Sea Pods sejam instaladas no oceano em 2024, a uns metros de Linton Bay Marina, no Panamá. Apesar de não poder mudar-se imediatamente, pode agora reservar uma noite por 598 euros, ou comprar a casa por 397000 euros.