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Há apenas um planeta na galáxia que poderá ser como a Terra, dizem os cientistas

Numa altura em que a Terra enfrenta inúmeros riscos devido às alterações climáticas, os cientistas questionam-se sobre o que poderá ser o futuro da vida humana.

Foto: Getty Images
07 de julho de 2021 | Rita Silva Avelar
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O conhecimento sobre a ciência está em constante evolução e é sempre desafiante acompanhar as investigações de temas tão complexos como a continuidade da vida humana noutros planetas. No ano passado, um artigo científico informava que existiam 300 milhões de planetas na nossa galáxia "potencialmente habitáveis" pelo ser humano. Mas as novas pesquisas publicadas pela Royal Astronomical Society, em Londres, trazem novos dados que contradizem essas informações. Até hoje, sabe-se que os astrónomos descobriram 4.422 exoplanetas, mas apenas alguns são considerados como potencialmente habitáveis, avança a Forbes americana.

Sugerindo que as condições da Terra em planetas potencialmente habitáveis podem ser muito mais raras do que se pensava anteriormente, esta nova análise sobre exoplanetas conhecidos centra-se na fotossíntese.

"Dado que a fotossíntese tem sido fundamental para permitir biosferas complexas como as encontradas na Terra, para um exoplaneta ser potencialmente habitável significa, portanto, que teria de desenvolver uma atmosfera baseada em oxigénio", explica a Forbes.

No entanto, a fotossíntese requer água líquida. Apenas exoplanetas que estejam à temperatura certa - não demasiado quentes, não demasiado frios - contam aom água na sua superfície. De acordo com a investigação, dentro dos exoplanetas rochosos e potencialmente habitáveis conhecidos, nenhum tem as condições teóricas para sustentar uma biosfera semelhante à Terra, alimentada pela fotossíntese, à exceção de um.

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O estudo, que avaliou a quantidade de radiação (luz solar) que cada promissor exoplaneta recebe da sua estrela, revelou que existe um planeta que se aproxima de receber luz solar suficiente para sustentar vida humana.

O KOI-4742.01 está a cerca de metade da distância da sua estrela que a Terra está do Sol. Leva 112 dias a orbitar a estrela Kepler-442. A sua existência foi anunciada em 2015, tendo sido descoberta pelo Telescópio Espacial Kepler em trânsito pela sua estrela mãe.
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