Adquirida por
Pablo Escobar nos anos 70, após o governo mexicano ter decidido transformar a cidade de Tulum num destino de férias, a
Casa Malca, na
Riviera Maya -
uma zona do litoral do Caribe no nordeste da Península de Iucatã, no México - é agora um hotel. Quem diria que aquela residência, que em tempos pertenceu a um conhecido barão da droga no México, seria um dia um destino hoteleiro com foco na meditação e em espaços de relaxamento?
Acredita-se que Escobar tenha vivido várias temporadas nesta mansão, uma vez que a sua localização privada a tornou o local perfeito para se afastar das autoridades.
Contudo, em 1993, quando Escobar foi capturado e morto durante um tiroteio fatal após a localização do seu esconderijo em Medellín ter sido descoberta, a propriedade foi deixada abandonada.
A mansão foi redescoberta em 2003, uma década após a morte de Pablo Escobar, e acabou por ser comprada pelo negociador de arte colombiano Lio Malca em 2012, levando mais dois anos em obras a fim de preservar os aspetos originais da construção e tornar-se um espaço para turistas e amantes da arte.
Lio preservou os encantos do lugar e incluiu várias obras de arte assinadas por artistas de renome como Jeff Koons, Basquiat, Keith Haring, e uma escultura rara do artista KAWS.
As obras de arte estão dispersas dentro e fora da casa, e há tapetes persas, pinturas, esculturas, livros, e mobiliário escolhidos a dedo por Malca, que idealizou este hotel com 41 suites de luxo. Uma curiosidade? A sala de meditação foi, outrora, um corredor secreto para escapar da mansão, se fosse necessário.