Um estudo da Frontier Economics, pedido pela Associação Europeia de Construtores Automóveis (ACEA), calculou os aumentos de custos de fabrico de diferentes novos veículos, caso a Norma Euro 7 seja aprovada pelo Parlamento Europeu.
Segundo a Comissão Europeia, a nova norma serve para garantir veículos mais limpos e uma melhor qualidade de ar protegendo assim a saúde dos cidadãos. De acordo com as regras apresentadas na proposta da Comissão, a norma Euro 7 irá fazer com que os veículos ligeiros novos a reduzam em 35% a taxa de óxidos de azoto, e em 13% as emissões de partículas deitadas pelos escapes. Para viaturas pesadas novas, as regras são ainda mais apertadas, 56% a taxa óxidos de azoto e 39% as emissões de partículas pelos escapes.
Os especialistas da Frontier calcularam que os custos por veículo aumentarão aproximadamente €2.629 para os automóveis com motor a gasóleo e €1.862 para automóveis a gasolina. No caso dos automóveis como os camiões e os autocarros, com motores de combustão, o aumento pode ser de mais €11.707.
Já os cálculos da Comissão Europeia não coincidem com os anteriores, esta estima que os custos se situem entre os €180 e os €450 para automóveis ligeiros e para camiões e autocarros o aumento seja cerca de €2.800.
Importante saber que esta nova norma refere-se exclusivamente aos custos de fabrico e não aos preços finais pagos pelo consumidor, que segundo a ACEA, estes aumentos "seriam portanto, maiores do que os números citados no estudo".
Segundo a associação, o custo de fabrico não será a única coisa a aumentar, a proposta Euro 7 pode levar a outros custos indiretos. Ao longo da vida útil de um veículo, esta norma pode aumentar os custos de combustível em 3.5%, cerca de €650 para veículos ligeiros e €20.000 para camiões e autocarros.