Celebrar os 50 anos do 25 de Abril no Teatro Nacional São João
"Fado Alexandrino", de António Lobo Antunes, é a grande estreia de uma programação dedicada à Revolução dos Cravos.

O Teatro Nacional São João, no Porto, une-se às entidades ligadas às artes que assinalam aquela que será a data mais importante do ano para o país: os 50 anos do 25 de Abril. O TNSJ associa-se, assim, às comemorações oficiais do cinquentenário da Revolução dos Cravos com um programa especialmente dedicado à efeméride composto por espetáculos, projetos educativos e concertos.
Para começar, há uma estreia da próxima produção própria da casa: Fado Alexandrino, de António Lobo Antunes, levado à cena por Nuno Cardoso a 5 de abril, onde fica em cena até ao dia 28. O diretor artístico do TNSJ transforma o palco "num grande mural para interrogar a nossa história recente", com um espetáculo produzido em parceria com o Teatro Circo de Braga, o Teatro Aveirense, o Centro Cultural de Belém e o Théâtre National du Luxembourg. Segue depois numa digressão nacional com paragens em Lisboa, Aveiro, Braga e Faro.

Ricardo Alves questiona como seria a nossa vida em ditadura no espectáculo O 25 de Abril Nunca Aconteceu, "uma distopia-homenagem aos valores da liberdade e da democracia", de 11 de abril no Teatro Carlos Alberto, e fica em cena até ao dia 27.
"O Centro Educativo do São João associa-se também à celebração do cinquentenário do 25 de abril, dedicando à Revolução a sexta edição do projeto Visitações, o seu projeto-âncora. Com texto e coordenação artística de Cátia Pinheiro e José Nunes, Visitações: Revolução reúne 130 alunos de oito escolas da Área Metropolitana do Porto", informa o TNSJ, ainda. "A ritmar os questionamentos dos jovens estará a rapper portuense Capicua, que colabora na dramaturgia. As apresentações públicas do projeto acontecem no palco do Teatro São João nos dias 4 e 5 de maio."
Continuando, nos dias 31 de maio e 1 de junho, o Teatro São João recebe a nova produção do Teatro Nacional D. Maria II: Quis Saber Quem Sou, com texto e encenação de Pedro Penim, que revisita as canções da Revolução, mas também as histórias pessoais das gerações que fizeram o 25 de abril, "projetando-as nas vozes e nos corpos de jovens atores/cantores", entre o teatro e o concerto.

Por fim, a 3 de outubro, no TeCA, de As grandes comemorações oficiosas do período histórico habitualmente conhecido como PREC, com direção de Gonçalo Amorim e Rui Pina Coelho, um espetáculo é produzido pela comissão de Festas Populares do Teatro Experimental do Porto em parceria com o TNSJ.
A juntar às atividades, o Mosteiro de São Bento da Vitória recebe o ciclo de concertos MUSICAL-MENTE, cujo tema da sua terceira edição é "a música como expressão do desejo de liberdade".
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