Halyna Hutchins, realizadora do filme Rust, foi a única vítima mortal do incidente que aconteceu durante as filmagens do filme, no estado do Novo México, Estados Unidos, quando a arma que Baldwin tinha na mão disparou acidentalmente uma bala real. Como consequência, vimos surgir uma onda de preocupação com as regras de segurança dos atores e restante equipas relativamente às armas e balas de adereço que são utilizadas nos cenários de Hollywood.
Em entrevista ao canal ABC, a primeira de Alec Baldwin desde a tragédia, o jornalista George Stephanopoulos pergunta-lhe se, no guião de Rust, havia alguma parte que dizia para a arma ser disparada. "Bem, o gatilho não foi premido. Eu não premi o gatilho", afirma o ator. "Então, nunca premiu o gatilho?", insiste Stephanopoulos. "Não, não, não. Nunca iria apontar uma arma a alguém e dispará-la. Nunca".
À questão "esta foi a pior coisa que já lhe aconteceu?", Baldwin não hesitou em confirmar as nossas suspeitas. "Sim…sim, porque penso no que aconteceu e "no que poderia ter feito?’"
Ao programa Good Morning America, Stephanopoulos descreveu a entrevista de 80 minutos com Baldwin, de 63 anos, como a "mais intensa que já experienciei". "Devo dizer-vos que fiquei surpreendido em várias partes ao longo daquela hora e vinte em que conversámos".
De acordo com um depoimento a que o jornal Washington Post teve acesso, a armeira no cenário, Hanna Gutierrez, de 24 anos, tinha preparado três armas de adereço para a dita cena. Depois, o assistente Dave Halls disse ‘arma fria’ antes de a entregar a Baldwin – um termo técnico que indica que a arma está carregada com munições falsas. Segundo os últimos relatos das autoridades, as munições da arma de Baldwin poderão ser balas verdadeiras que foram recicladas e que estavam misturadas com balas falsas.