O Operafest Lisboa está de volta e com uma excelente programação: Carmen, Suor Angelica e A Flauta Mágica são apenas algumas das atuações esperadas, assim como homenagens a Maria Callas e filmes para ver na Cinemateca.
Este festival nasceu no primeiro ano da pandemia, e chega agora à sua 4ª edição, que decorre de 18 de agosto a 8 de setembro. A programação deste ano consegue ser ainda mais diversificada e aliciante e promete fazer trazer a Lisboa o melhor da ópera, durante praticamente um mês. Os locais vão ser vários, entre o Jardim do Museu Nacional de Arte Antiga, o Teatro Romano, o Centro Cultural de Belém e a Cinemateca Portuguesa.
Julgando pelo sucesso das edições anteriores com grande adesão de público, excelentes críticas internacionais e resultados inéditos de captação de novos públicos, este ano não será excepção e pode até superar as expectativas. De acordo com dados recolhidos pela organização, 37% do seu público em 2022 foi à ópera pela primeira vez.
Sob o mote "Entre o Céu e o Inferno: Do prazer supremo ao medo mais profundo", vamos poder assistir a três das óperas mais conhecidas de sempre: Carmen de Bizet, Suor Angelica de Puccini e A Flauta Mágica de Mozart (esta última dedicada a toda a família e em português). Em estreia absoluta, destaque para a primeira ópera do jovem compositor Francisco Lima da Silva Rigor mortis. Está agendada também uma performance de Gustavo Sumpta Forças Ocultas no Teatro Romano. A par disso, existirão conferências várias e cursos livres no âmbito cultural do El corte inglés, filmes-ópera no arranque do ciclo cine-ópera, na Cinemateca Portuguesa, evocando o centenário do nascimento da inigualável Maria Callas, aulas de canto para amadores, e o único concurso de ópera contemporânea do país – Maratona Ópera XXI. Para finalizar, só mesmo a emblemática rave operática que costuma fazer furor no último dia desta festa da ópera, a 8 de setembro.