8 filmes classificados para maiores de 18 - e que geraram polémica
Com conteúdos de teor sexual, de violência física ou drogas, estes filmes levaram os fãs de cinema a contestar a classificação referente à idade do espetador. Em sua defesa, ou crítica. Eis as razões.
20 de junho de 2022 | Ana Francisca Oliveira
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Antes de chegarem às salas de cinema, todos os filmes são avaliados para determinar a idade mínima de visualização. Foi o caso de Blonde, um drama sobre a vida de Marilyn Monroe, interpretada por Ana de Armas, que para o choque de muitos recebeu uma classificação NC-17, sendo o primeiro filme da Netflix inadequado para menores de 18 anos.
Não é a primeira vez que a controvérsia gira à volta deste tipo de análise cinematográfica. Abuso de drogas, nudez, violência gráfica ou linguagem extrema são fatores que podem levar um filme a ser classificado como adequado apenas para um público adulto. Descubra os filmes cuja classificação NC-17 (menores de 18 anos) gerou polémica.
Henry e June foi o primeiro filme com esta classificação, tendo recebido críticas pelo seu conteúdo de cariz sexual, e acabou por não ser publicitado por certos meios de comunicação nos EUA.
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Antes de ser considerado impróprio para menores de 18 anos, O Cowboy da Meia-noite recebeu a classificação X, usada para denominar os filmes destinados apenas a adultos nos anos 60. Apesar de desafiar a mentalidade da sociedade americana nos temas sexualidade, prostituição e drogas, o filme ganhou Óscares de Melhor Foto, Melhor Realizador e Melhor Argumento Adaptado em 1969.
Com Antonio Banderas como protagonista, a comédia romântica espanhola foi a tribunal ainda antes de estrear. A empresa de distruibuição Miramax entrou em conflito com a MPAA pela classificação X atribuída, mas perdeu o caso. Mais tarde, esta foi substituída pela classificação NC-17.
Apesar de Christian Bale assassinar um rival com um machado em Psicopata Americano, o filme foi considerado inadequado devido a uma cena sexual com duas prostitutas, o que levou as audiências a questionar se a MPAA (Motion Picture Association) atribuia vários níveis de importância aos parâmetros de classificação.
Ryan Gosling, protagonista de Blue Valentine, contestou a classificação NC-17, que se impunha por causa de uma cena de sexo. Dois meses mais tarde a MPAA considerou o filme adequado a maiores de 13 anos.
O Discurso do Rei foi retirado dos cinemas e substituído por uma versão adaptada a todas as idades. A cena onde Geoffrey Rush incentiva Colin Firth a praguejar como forma de terapia foi substituída por mero silêncio.
Vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes de 2013, o filme A Vida de Adèle foi classificado como inadequado devido a cenas explícitas de sexo entre duas mulheres, tendo, por isso, uma classificação maiores de 18 anos.