Um nome absolutamente impossível de ignorar nos dias de hoje, que prima pela perícia e qualidade na indústria relojoeira, a Rolex foi criada em 1905 por Hans Wilsdorf em Genebra sob a filosofia de excelência intemporal. Sob este lema, a Rolex tem sido pioneira no desenvolvimento dos relógios de pulso, como é o caso do modelo Oyster (cada exemplar tem gravada a palavra Perpetual- "perpétuo" em português), o primeiro relógio de pulso à prova de água, inventado em 1926. Já com mais de 500 patentes registadas, a casa relojoeira tornou-se num marco da sua indústria que hoje tem um papel de peso no que toca a apoiar as artes, a cultura, o desporto e a preservação do planeta.
Entre essas iniciativas está uma longa relação da Rolex com o cinema: Marlon Brando usou um relógio da marca quando interpretava o Coronel Kurts em Apocalypse Now (1980), tal como Paul Newman em A Cor do Dinheiro (1986) e Bill Paxton em Titanic (1997). Em vez de uma estratégia de marketing, estes relógios foram a escolha dos realizadores como um reforço da robustez e estilo das personagens. Por outras palavras, as peças da marcam contam histórias.
A Rolex tem sido o relógio exclusivo da Academia das Artes e Ciências Cinematográficas, além de patrocinadora dos Óscares desde 2017. Além disso, a Rolex criou o Greenroom em 2016, um espaço que todos os anos proporciona um ambiente de convívio entre os convidados da cerimónia dos Óscares com um tema específico. Este ano abordou-se a beleza e fragilidade das paisagens polares (atualmente sob ameaça), um tema que se estabeleceu como referência à iniciativa da marca intitulada Perpetual Planet, que une forças com organizações chave para promover a preservação dos ecossistemas terrestres.
A marca está associada aos embaixadores Kathryn Bigelow (a primeira mulher a vencer o Óscar de Melhor Realizador), James Cameron (realizador de alguns dos filmes mais rentáveis da história do cinema como Titanic em 1997 e Avatar em 2009), Alejandro G. Iñárritu (vencedor de dois Óscares consecutivos de Melhor Realizador por Birdman em 2015 e The Revenant em 2016) e Martin Scorcese (mestre indiscutível da sétima arte, por detrás de clássicos como Taxi Driver em 1977, Toiro Enraivecido em 1981 e o mais recente, O Irlandês) quatro nomes que já arrecadaram um total de 57 Óscares, personificando assim a excelência da sua arte. E, claro, reconhecendo também a importância de transmitir os seus conhecimentos para a nova geração de realizadores através de uma iniciativa especial da marca que os junta a talentos emergentes.
Estas experiências estiveram reunidas num filme da autoria da marca transmitido durante a 92ª cerimónia dos Óscares com testemunhos destes realizadores sobre o impacto que os seus mentores tiveram no seu trabalho. Através de uma iniciativa de mentoria intitulada " Rolex Mentor and Protegé Arts Initiative", a Rolex já conseguiu reunir mais nomes como Alfonso Cuarón, Stephen Frears, Mira Nair e muitos outros que aceitaram acompanhar jovens artistas de todo o mundo durante um período de colaboração creativa (além de Scorcese e Iñárritu, que se tornaram mentores aquando da criação deste programa em 2002).
Esta colaboração icónica não acaba por aí: será inaugurado este ano o Academy Museum of Motion Pictures em Los Angeles, um museu da própria Academia com o apoio da marca relojoeira que, segundo se especula, será um espaço de referência dedicado ao cinema, com quase 4 650 metros quadrados de exposições, uma sala de espetáculos com capacidade para 1000 espectadores, e muito mais. Com o intuito de mostrar as artes e ciências por detrás da magia cinematográfica, a Rolex proporcionará uma galeria dedicada à história da marca na indústria, assim como apoiar a preservação de elementos históricos e a transmissão de novos talentos. Na hipotética criação de uma categoria de Óscar de Melhor Relógio não seria difícil adivinhar o vencedor.