O mínimo que se pode dizer é que os últimos cinco anos têm sido simpáticos para a Breitling. Desde 2017, e da tomada de posse de George Kern como CEO, que a empresa quadruplicou em valor. O ex-CEO da IWC abandonou a estética mais agressiva dos anos anteriores e foi ao passado – sobretudo ao tempo de Willy Breitling, em meados do século passado -, buscar inspiração para criar linhas mais elegantes, mas com evidente pedigree histórico. O sucesso fala por si: quando a CVC Capital Partners, uma empresa de private equity, comprou a marca em 2017, a Breitling estava avaliada em 780 milhões de dólares. Hoje, esse valor ultrapassa os 3,1 mil milhões.
Desde 2020 que os Chronomat – lançados originalmente por Willy em 1940 – são uma parte integrante deste sucesso, tanto para homens como para mulheres. A nova linha incluía modelos automáticos simples, em 32 e 36 mm, e grandes cronógrafos desportivos com 42 e 44 mm. Infelizmente, não havia nada entre os dois. Pelo menos até agora, porque a Breitling acaba de apresentar dois novos Chronomat, um Automatic GMT com 40 mm, e um Super Chronomat Automatic de 38. Perfeitos para homens que não gostam dos modelos demasiado grandes e pesados no pulso, e para as mulheres que acham os modelos femininos muito pequenos.
Mas os novos modelos não se limitam a preencher essa lacuna, e há muito mais para gostar, especialmente no Chronomat GMT, que oferece toda a estética padrão do modelo, incluindo a clássica coroa tipo "cebola" e pulseira Rouleaux, muito maleável, juntamente com uma resistência à água que chega aos 200m de profundidade, digna dos melhores relógios desportivos e de mergulho. Já não destoa com uma roupa mais clássica, mas não perdeu o perfil desportivo. "Posso levar o meu Chronomat GMT para todo o lado", refere o novo embaixador da marca, Erling Haaland, como noticiamos aqui, ainda para mais porque oferece essa super útil função (GMT) que permite sempre saber que horas são, e se é de dia ou de noite, num segundo fuso horário. "Gosto do que o GMT representa", diz a superestrela do City. "Significa que podemos estar num lugar mesmo quando uma parte de nós está noutro sítio. E no meu caso, esse sítio é estar em casa, na Noruega".
Este Chronomat GMT chega-nos em cinco opções de cores, vivas mas subtis: preto, azul, verde, antracite e branco, sempre numa caixa em aço.
Já o Super Chronomat Automatic 38 brilha, literalmente com a sua caixa incrustada de diamantes. Trata-se de um modelo automático, e pode optar por três cores de mostrador (prata, verde menta e azul glaciar) mas são mesmo os diamantes a chamar a nossa atenção, até porque se trata de diamantes produzidos em laboratório, que são visual e quimicamente idênticos aos "naturais", mas que permitem um nível de rastreabilidade e fornecimento responsável que nem sempre encontramos nesta indústria.