Estilo / Moda

Odeia atacadores? A Nike quer evitar esta chatice

A marca quer reinventar os mocassins com aposta em modelos práticos e cada vez mais fáceis de calçar.

22 de novembro de 2019 | Bloomberg
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Depois de anunciar um calçado "high tech" com atacadores automáticos em janeiro, a gigante de artigos desportivos decidiu investir numa fabricante de calçado que dispensa as mãos na hora de os calçar - essencialmente mocassins, que entram e saem sem muita dificuldade.

A Nike comprou uma participação - cuja percentagem não foi revelada - na Handsfree Labs, com sede no Utah. A empresa é popular entre consumidores que preferem calçados sem atacadores e pessoas com deficiência, que têm dificuldade para atá-los. Os termos do acordo não foram divulgados.

Os calçados são promovidos como os primeiros que podem ser calçados sem o uso das mãos. Talvez seja uma afirmação exagerada, considerando a existência de chinelos, sandálias e mocassins, mas o produto da Handsfree possui atacadores como adorno e promete ser especialmente fácil de calçar.

A Nike não é a única a explorar o mercado de roupas adaptadas - vestuário que facilita a sua utilização por pessoas com deficiência. A Tommy Hilfiger lançou uma linha de roupas adaptadas há dois anos.

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Tom Clarke, presidente de inovação da Nike, revelou em comunicado que a tecnologia da Handsfree "tem potencial de ampliar e aprimorar esse esforço, removendo barreiras para o jogo e tornando o desporto mais fácil para mais pessoas".

Em 2015, a Nike lançou a FlyEase, uma coleção de calçados que usam fecho éclairs, velcro e outros elementos de fixação em vez dos atacadores. O mais novo modelo FlyEase foi exibido este mês: umas chuteiras para o jogador de futebol americano Shaquem Griffin, do Seattle Seahawks, cuja mão esquerda foi amputada quando criança.

Em janeiro, a Nike lançou uns ténis de basquete com atacadores automáticos, vendido a partir dos 350 dólares. Os modelos com atacadores automáticos, que são ligados à aplicação da Nike e requerem recarga, são mais uma demonstração das proezas tecnológicas da Nike do que uma solução prática para quem possa precisar do recurso.

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