O poder terapêutico do oceano para o stress e a ansiedade é reconhecido e em tempos de pandemia o surf tornou-se um aliado da moda e não só.
18 de agosto de 2020 | Ana Campos
O coronavírus criou uma situação sem precedentes para os surfistas. As praias foram fechadas, os campeonatos pararam, as viagens foram proibidas e de repente as praias ficaram quase desertas. Neste panorama, e dadas as diferentes restrições de viagens, os principais campeonatos foram cancelados e adiados, mas nem por isso mudou o interesse pelo desporto e todo seu estilo de vida. Muitas são as marcas que querem transmitir os valores que a cultura do surf defende: uma vida saudável e consciente.
Assim, e embora maior parte dos grandes patrocínios dos surfistas profissionais sejam de grandes marcas ligadas ao desporto, como a QuikSilver Billabong, RVCA, RipCurl, Roxy, Hurley, bebidas energéticas como a RedBull ou a Monster, ou carros como Jeep, Mercedes ou Audi, são cada vez mais as marcas de beleza (Shiseido, perfumes Ralph Laurent) e moda (Dior, Gucci) que se aliam a surfistas.
Assim, mesmo em tempo de pandemia surgiram novas linhas, campanhas e até jogos de marcas com alguns dos surfistas mais reconhecidos.
A Gucci em parceria com Leonardo Fioravanti lançou o jogo Guccisurf, no qual o atleta limpa oceanos enquanto apanha ondas vestido com algumas peças (que pode escolher) da marca italiana. A loja online MrPorter criou a coleção capsula Gone Surfing com peças de 17 marcas icónicas de surfwear, que incluem a Noon Goons, ahnah, Peyote Bird, entre outras.
John John Florence (campeão mundial 2016 e 2017) no anuncio da Samsung com Leonel Messi e Eddie Lacy.
Gabriel Medina (campeão mundial 2014 e 2018) no anúncio da fragância Polo Deep Blue Ralph Laurent