As personalidades mais marcantes da indústria apostaram em escolhas cromáticas e alguns acessórios menos convencionais, o que ninguém lhes levou a mal. Qualquer outra pessoa que tivesse escolhido o azul de Sasha Baron Cohen, os folhos de camisa, bem à moda dos anos 70, de Wesley Snipes ou a cauda de plumas de Billy Porter seria classificado como mal vestido. No caso destes, os looks foram apenas um bom reflexo das suas personalidades.
É uma das mais importantes lições do vestuário masculino: se o fato tiver uma boa alfaiataria é difícil errar, a não ser na bainha ou na escolha de acessórios. E aqui houve algumas escolhas menos felizes como as calças de A.J. Gibson com uma bainha que estava quase no tamanho clássico e demasiado comprida para os tamanhos dos hipsters de hoje. Ou ainda a gravata exageradamente larga e com um nó apertado de Matthew Bellon ou a de Peter Krause, que parecia acabada de sair do cabide com a dobra visível.
Mas houve algumas boas lições a retirar da escolha dos protagonistas da noite: Chris Pratt, um dos mais bem vestidos da noite, mostrou como usar um fato de veludo, e Tony Shalhoub que ao escolher o smoking trespassado de veludo escuro, escolheu um laço branco da cor da camisa, o que aliviou o look.
Os laços claros ou da cor das camisas (mesmo as escuras) também foram umas das escolhas mais certeiras da noite, e Andrew Scott, com o seu laço marfim da cor do casaco, acertou em cheio na coordenação.
Assim, tirando os muitos laços tortos, fruto de todos o frenesim da noite, ou o menos convencional top de Jason Mamoa, revelado quando emprestou o seu casaco à mulher Lisa Bonet dentro da sala da cerimónia, tudo correu como o esperado e sem grandes surpresas mesmo de personalidades tão excêntricas como Sir Elton John.