Estilo / Moda

Intemporais

Vinte e um clássicos que acompanharão o homem sempre.

17 de setembro de 2019 | Pureza Fleming
Foto: Getty Images 1 de 21 / 1. Camisa branca Resiste desde o Renascimento. Clássica, elegante e sofisticada são adjetivos que a dignificam. Basta vestir uma para entender do que é que estamos a falar. E confere um ar de aprumo insubstituível. Na imagem, Marlon Brando, em 1952
Foto: D.R. 2 de 21 / 2. Rolleiflex

Foi um sucesso imediato quando foi lançada, em 1929. Com versões atuais, é um símbolo de qualidade. E de nostalgia que transparece na canção Insensatez, de António Carlos Jobim: "Fotografei você na minha Rolleiflex/ Revelou-se a sua enorme ingratidão."

Foto: D.R. 3 de 21 / 3. Relógio de pulso O que um homem tem no pulso diz muito sobre ele. Clássicos, desportivos, irreverentes, luxuosos ou tecnológicos, continuam a ser os acessórios de eleição masculina. E não há lugar no espaço ou no tempo com coragem para o negar.
Foto: D.R. 4 de 21 / 4. Botões de punho Símbolos de elegância e de poder, remontam ao pós-Renascimento quando, ainda denominados “mangas”, surgem nas camisas e nos casacos dos burgueses e aristocratas britânicos. Hoje, do mais clássico ao irreverente, conferem um inequívoco toque de distinção. Na imagem, butões de punho Alexander McQueen
Foto: D.R. 5 de 21 / 5. Trench coat

Criado na I Guerra Mundial, tornou-se um must a partir da segunda, tendo sido popularizado em films noirs. É uma peça funcional por manter seco e quente o homem que o veste. Tudo de uma maneira seriamente elegante. Na imagem, trench-coat Alexander McQueen

Foto: D.R. 6 de 21 / 6. Ténis All Star Clássico mais intemporal não haverá. Criados pela Converse no pós-guerra por serem práticos, leves e acessíveis no preço, tornaram-se um símbolo de moda rebelde ou chique. Têm sido recriados ao longo do tempo e os mais desejados têm a assinatura de Chuck Taylor.
Foto: D.R. 7 de 21 / 7. Pincel da barba É um verdadeiro clássico e pretende fazer renascer o requintado ritual do barbear dos tempos antigos, mas de uma forma moderna e contemporânea. A condição? Que se mantenha o tema vintage e os materiais de qualidade superior. Um must-have! Na imagem, pincel Marram Co
Foto: Omega 8 de 21 / 8. Smoking preto Foi inventado por Eduardo VII numa visita oficial à Índia ao mandar cortar as abas do fraque por não suportar o calor. Existem variações, mas nada suplanta o smoking preto. Nos EUA chamam-lhe tuxedo por ser fabricado em Tuxedo. Para se vestir, ver e vencer. Na imagem, Daniel Craig
Foto: Omega 9 de 21 / 9. Água de colónia Ach Brito

Robert de Niro apaixonou-se por esta fragrância, nos anos 90, numa passagem por Lisboa. Com mais de um século de existência, rivaliza com outras fragrâncias internacionais que exalam a mesma frescura a lavanda que tão bem distingue este clássico da perfumaria portuguesa.

Foto: D.R. 10 de 21 / 10. Harley Davidson

Um clássico que se vem reinventando desde a sua criação, em 1903. Por mais que os tempos mudem, a "garra" de quem conduz uma permanece. Sinónimo de homem rebelde, audaz e aventureiro, serve muitas vezes de rastilho para conquistar a vida sem medo.

Foto: D.R. 11 de 21 / 11. Caneta de tinta permanente Evoca o tempo em que se escreviam cartas com estilo e se assinavam contratos e cheques. Símbolo de classe, continua a ser insubstituível num homem sofisticado que demarca a sua distinção a tinta permanente. Na imagem, Montblanc Meisterstück le Grand
Foto: Getty Images 12 de 21 / 12. Pintura moderna Podemos estar perante uma cópia ou até um original, mas não há homem que não deseje ter em casa um quadro famoso e reconhecido. O impacto causado perante os outros é demonstrativo de que o homem que o detém é culto, apreciador de arte e está munido de bom gosto. Na imagem, Untitled (Electric Chair), de Jean-Michel Basquiat
Foto: D.R. 13 de 21 / 13. Blazer

Um clássico entre os clássicos, compõe um homem em qualquer circunstância antes do sol se pôr ? nunca depois. O azul navy exala confiança, o cinzento sobriedade, o preto distinção e o bege informalidade.

Foto: D.R. 14 de 21 / 14. Pela Estrada Fora, de Jack Kerouac

É a "bíblia" dos homens do pós-guerra que influenciou Bob Dylan, Jim Morrison, Lou Reed ou Wim Wenders. Não será o melhor de Kerouac, mas parece ser uma combinação perfeita entre Jazz, Sexo e Liberdade.

Foto: D.R. 15 de 21 / 15. Gravata É a peça do vestuário masculino que não tem utilidade, mas é a que mais compõe. As cravates (laços largos e compridos) originais dos mercenários croatas contratados, em 1636, por Luís XIV foram vistas em Paris e adotadas pelos dandies da época. Conheceram a sua forma atual a partir de 1870, na Europa. Na imagem, gravata Hermès
Foto: D.R. 16 de 21 / 16. Persol Steve McQueen

Só o estilo inconfundível de McQueen garante que este modelo italiano não tenha rival. Faz furor desde que, em 1968, aquele ator chegou ao local das filmagens de The Thomas Crown Affair com uns Persol 714 ? o mesmo modelo que passou a acompanhá-lo nas filmagens e na vida privada.

Foto: D.R. 17 de 21 / 17. Isqueiro Para quem o prazer de fumar se sobrepõe à razão, nada se compara ao lume de um bom isqueiro. Porque o gesto de oferecer "lume" promove uma certa carga sedutora, bom gosto e nível. Na imagem, isqueiro Cartier
Foto: Getty Images 18 de 21 / 18. Jeans É provavelmente a peça ubíqua dos guarda-roupas. É também a peça mais usada da história, resistindo a quase tudo. Do operariado à alta-costura, não existe homem que não tenha o seu special one (pair of jeans). Na imagem, Elvis Presley em 1957
Foto: D.R. 19 de 21 / 19. Carro descapotável É um cliché nos homens endinheirados com mais de 50 anos que querem retomar a “juventude” perdida. Mas não deixa de conferir um ar cosmopolita e de playboy a quem o conduz. A imagem perfeita da dolce vita…
Foto: D.R. 20 de 21 / 20. Bomber em pele

Das cabines dos pilotos da II Guerra Mundial até aos desfiles de moda, atribui uma nuance de rebeldia. Divulgado pelo cinema dos anos 40, definiu estilos e instituiu-se como um must-have. Na imagem, bomber Gucci

Foto: D.R. 21 de 21 / 21. Conhaque

Quem resiste a uma bebida que tem séculos? De caráter aristocrático, está associado a uma imagem de sofisticação do gosto e ao homem bon vivant. Perfeito para se beber sobretudo no inverno quando o corpo pede conforto.

PUB