Segundo uma notícia avançada pelo The Independent, de acordo com pesquisas realizadas por cientistas do Instituto Max Planck de Cibernética Biológica em Tübingen, na Alemanha, ser mulher ou ser homem pouca diferença faz na resposta aos estímulos visuais sexuais.
A investigação, publicada na revista científica PNAS, avaliou dados de 61 estudos com base em neuroimagem, um procedimento que mede a atividade cerebral. A equipa de investigadores analisou as imagens cerebrais de 1.850 pessoas que tinham sido expostas a "estímulos visuais eróticos". De acordo com as suas descobertas, os cérebros humanos reagem às imagens sexuais da mesma forma, independentemente do género.
"Assume-se que as imagens e vídeos eróticos induzem uma resposta diferencial devido à dualidade sexual", afirmam os investigadores, a este jornal britânico. Os cientistas afirmam que essa presunção - de que os homens se excitam mais perante imagens pornográficas face às mulheres - pode dever-se também ao facto de existir a ideia pré-concebida de que os homens vêm pornografia de forma mais regular do que as mulheres.
"Há diferenças de comportamento - o número de homens que vão a sites pornográficos é de cerca de 80% dos consumidores", afirma Hamid Noori, líder do grupo de investigação do Departamento de Fisiologia dos Processos Cognitivos, ao mesmo jornal.
Este resultado desafia não só alguns dos estudos anteriores, mas também a percepção comum de que os homens respondem mais fortemente à pornografia ou até de que gostam mais de sexo do que as mulheres.