Conversas

Um dia na vida de… Luís Paixão Martins, o homem por trás dos políticos

O fundador da LPM Comunicação esteve em várias campanhas políticas, entre outras, a do ex-primeiro-ministro António Costa.

Foto: Pedro Catarino / Correio da Manhã / Medialivre
18 de julho de 2024 | Augusto Freitas de Sousa
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Luís Paixão Martins esteve na Rádio Renascença, Rádio Comercial, Jornal Novo e nas agências ANOP e NP e, no ano que Portugal entra para a CEE, lança a sua agência de comunicação que se veio a tornar uma das mais relevantes. Os primeiros clientes na assessoria de imprensa foram os CTT. Agora, está no NOW, novo canal do grupo Medialivre, num programa de entrevistas semanais que conduz com Judite Sousa.

A que horas se costuma levantar?

O despertador biológico acorda-me por volta das 6 horas.

O que costuma refletir/ponderar/pensar nos primeiros minutos acordado?

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As palavras cruzadas do Globo. Difíceis. Para confirmar se a massa cinzenta está em ordem.

Qual é a sua rotina quando se levanta?

Banho. Às vezes barba e cabelo.

Que tipo de pequeno-almoço costuma tomar?

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Uma laranja, cereais e café.

Costuma haver algum tipo de atividade antes do trabalho?

Observar o mundo a partir do X.

Qual é o seu trajeto diário? Como o faz? A pé, automóvel, transportes…

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Na cidade, trabalho em casa. No campo vou de ‘picâpe’.

Foto: Pedro Catarino / Correio da Manhã / Medialivre

Tem algum tipo de preparação prévia para o trabalho?

Não.

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A que horas começa a trabalhar?

Oito.

Quais são as suas principais tarefas e responsabilidades no trabalho?

Na cidade, escrevo e leio para escrever. No campo, podo, roço.

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Como gere o seu tempo?

Com o ritmo lento, rural e asiático de reformado.

Como lida com a pressão e o stress?

Na vida profissional sou a terapia que alivia a pressão e o stress dos outros. Ou que a ilude.

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Qual é a parte favorita e menos agradável do trabalho e porquê?

O melhor: chegar ao fim. O pior: tudo antes de chegar ao fim.

Foto: Vitor Mota / Correio da Manhã / Medialivre

Tem uma equipa a trabalhar consigo? Como gere a comunicação com eles?

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No dia a dia comunico pouco, seco e curto. O WhatsApp foi a segunda maior invenção dos humanos.

Costuma fazer pausas no trabalho? Para?

Quando preciso de tomar balanço para chegar mais rápido ao fim.

Interrompe o trabalho para almoçar? O que costuma comer e onde?

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No campo, em casa, legumes e proteína. Na cidade, no restaurante, peixe cozido.

Como lida com eventuais críticas e elogios ao seu trabalho?

As críticas motivam, os elogios embaraçam.

O que diria sobre a ideia de que as pessoas com quem se relaciona profissionalmente têm de si?

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Que está tudo bem.

Ao longo do dia dá importância às redes sociais?

Imenso. Centrado no X.

Foto: Pedro Catarino / Correio da Manhã / Medialivre
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Tem hobbies ou atividades que faz regularmente?

Viajo com grande aplicação.

A que horas costuma terminar a atividade profissional?

A meio da tarde.

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"Leva" trabalho para casa?

Sou de rotinas.

Costuma conversar com alguém sobre a sua atividade no final do dia?

Nunca encontrei alguém interessado.

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Costuma viajar com frequência nas suas atividades profissionais?

Não. Mas geralmente dou comigo a agendar as viagens por causa dos gostos profissionais.

Há muita diferença entre os dias da semana e os fins de semana?

Aos fins de semana ainda trabalho menos.

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Quais são os seus hábitos de jantar? Horário e exemplo de menu?

Não janto. Sou septuagenário.

O que faz antes de dormir?

Acabo a noite a fazer paciências.

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A que horas se costuma deitar e quantas horas dedica ao sono?

Durmo 6 horas.

Como mantém o equilíbrio entre sua vida pessoal e profissional?

Não misturando.

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Vê-se a ter outra profissão?

Sinto que passei ao lado de três grandes carreiras: a de radialista, a de jornalista e a de consultor de comunicação.

O que mais gosta e menos gosta na sua profissão?

O que mais gosto: o processo de comunicação. O que menos gosto: o exercício da comunicação. É por isso que gosto mais de comunicar através de outros.

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